A Corrida do Avante continua a ser das provas que terão sempre a minha preferência, pela qualidade da sua organização e pelo significado que tem para os seus promotores que primam em defender um Desporto para todos, dando para isso um exemplo já difícil de encontrar em Competições chamadas de clássicas que é a participação gratuita na corrida e entrada igualmente gratuita no acesso ao recinto da Festa do Avante.
É uma prova que tendencialmente apelidamos de "Reentré" na nova época e por isso a maioria dos participantes está lá para testar as suas qualidades no início de época, eu fui lá pelas duas razões, a Corrida e a Festa, e em qualquer delas considero-me um previlegiado em poder participar.
Este Ano a organização ofereceu-nos um novo percurso da prova e só não está perfeito porque a 600 metros da partida entramos numa Rua muito estreita, agravado ainda pela presença de viaturas estacionadas, tornando muito difícil o escoamento dos atletas que ali ainda se encontram em pelotão muito compacto, levando-os por duas vezes a ter de parar por breves momentos a
sua corrida. Estou convicto que melhorando aquele aspecto do estacionamento este circuito ficará perfeito para aqueles que nesta altura já pretendam testar a sua perfomance aproveitando para isso as excelentes condições que a Corrida do Avante lhes oferece.
Num local da Festa de paragem obrigatória, Cuba
A minha corrida nesta prova foi a esperada, tinha estado em descanso 3 semanas (a zero) e recomecei agora ainda com muitas dificuldades.
Para os 10,600kms gastei 58,07m, abaixo da minha previsão que eram os 60 minutos.
As últimas provas que fiz deixaram alguma mossa, Melides e Óbidos assinalaram o período máximo em que estive em competição em apenas 6 dias e por isso o corpo estava a precisar de algum repouso. Contudo, sabe-se que a recuperação da forma em indivíduos da minha idade é muito mais difícil e prolongada do que a jovialidade da restante rapaziada que tem o gosto pela corrida.
Ao centro o Daniel na fila para a feijoada à transmontana (Restauranta de Vila Real)
Neste início do 2º ciclo deste Ano a "poupança" vai ser sagrada já que a partir de Outubro as coisas vão "endurecer" outra vez.Iniciei com esta corrida a minha ligação aos Amigos do Vale do Silêncio, Grupo de amigos que passarei a representar deixando uma palavra de incentivo ao CCD da Câmara M. Loures e a todos os amigos que lá deixei para que prossigam o caminho trilhado ao longo dos anos marcado pela união, amizade e solidariedade entre todos.
Segue-se S.João das Lampas já no dia 11 de Setembro, já como preparação para a Maratona do Algarve a 10 de Outubro.
11 comentários:
oi, adelino!!!
bela prova!!!
parabéns por mais essa conquista!!!
muito sucesso nessa nova etapa, a começar pela meia em s. joão das lampas!!!
estou na torcida!
bjs
elis
http://elismc.blogspot.com
Caro Joaquim Adelino;
Avante é um bom começo....e sempre em frente é a luta para as próximas etapas desportivas. Também isto serve para as coisas da vida....que é importante estar Avante!!
Um abraço dos Xavier's
Olá Joaquim,
Foi bom revelo, os amigos são para preservar. Que pena não ter revisto o Daniel, dê cumprimentos a ele e um beijinho a Susana.
Tenha um Bom ano, pelo que vejo com muitos de km.
Abraço
Vítor e Meninas
Finalmente,
Tive o prazer e a honra de conhecer pessoalmente este pára imparável e o seu genro Daniel.
Os amigos descohecidos são agora uns conhecidos amigos nas andanças da corrida.
Um grande abraço a Ambos e até às Lampas
Aproveito para, além de enviar um beijinho ao Adelino e ao Daniel e desejar uma época excelente, relembrar a Iraniana que não terá muito AVANTE a não ser nas pedras que lhe querem lançar.
Uma, como muitas outras, "aberrações" do género humano (ou talvez de sociedades que saem fora dos nossos padrões de conduta e humanismo). Muito embora, continuem a existir nos "avançados" ocidentais "atrasos" degradantes no respeito pelo outro.
Desculpe, Adelino ter usado a foto que tem no blog (do cartaz) para este "desabafo". Foi inevitáve quando vi. A expressão serena da jovem choca mais pela brutalidade da "pena"...
"quem nunca tiver pecado que atire a primeira pedra"
Beiinhos
Paula
Talvez devesse ter dito as coisas de outro modo. Falava da rapariga condenada a lapidação.
O que existe na Palestina é mais uma "aberração". Muros que se erguem nos corações...
(há cerca de 4 anos, tive oportunidade de estar em Israel e na Palestina. Bem vi (e muito decerto esteve oculto aos meus olhos) as cercas de arame farpado (e passei através delas), os muros erguidos, os e as jovens armados nas ruas, o ódio no olhar e a serenidade de quem "foge" às pedras que se mandam e às balas assassinas...os "crimes" de honra "lavada em sangue" continuam a fazer parte da vida...se quando se ama uma pessoa se faz isso, o que não fará esses "tribunais" assentes en ódio e preconceito...
Olá amiga Ana.
Como sabe e pela forma como me tenho expressado sou defensor do direito à liberdade de acção de cada indivíduo, homem ou mulher, seja em que área for e3 seja lá onde for. Esta questão que coloca em desabafo partilho-a totalmente consigo, não há política nem religião que justifique tamanha brutalidade e violência. Haverá certamente pontos de vista divergentes quanto à origem destes atropelos. A origem deste caso recente (Sra. Ashtiani) não é na Palestina mas sim no Irão,(veja um extrato abaixo que retirei da Net), onde de facto existem atropêlos inqualificáveis aos direitos das mulheres e que é necessário dizer basta.
A Palestina para mim é outra coisa, trata-se de um povo ENCARCERADO e que é constantemente espezinhado pelo seu vizinho de Israel e tudo faz para se libertar dessa opressão.Têm os seus custumes mas não me consta que cheguem aos extremos que conhecemos e que deram origem a esta conversa.
Aquela foto representa para mim o sinónimo de Paz para todo o Médio Oriente onde todos se possam respeitar e conviver, aquela mulher não é mais do que um símbolo da luta que têm travado para conquistar a sua própria liberdade, por isso eu a ter registado porque acredito que esse objectivo e fim será atingido.
A nossa missão é dentro das possibilidades de cada um divulgar, pressionar e denunciar aquela barbaridade sobre as muitas Ashtianis que existem e de uma vez por todas o mundo não continue a assistir a tanta crueldade.
Não podemos esquecer que no Irão maioritariamente a população (fanatizada) está de acordo com a condenação (mulheres incluídas)e é preciso entrar naquelas mentes ditas religiosas que não é esse o caminho, mas para isso é preciso ir directo lá onde os crimes se cometem e não em epotéticos locais que tudo têm feito para se libertarem e terem também direito a uma Pátria livre e independente.
Desculpe amiga Ana, mas aproveitei também o seu desabafo para, no meu ponto de vista, repôr um pouco a ordem das coisas.
Um beijinho do Pára.
(«Até agora conseguimos impedir que ela fosse executada graças também à pressão internacional. Há dois meses foi anunciado que ela devia ser executada por apedrejamento, mas não foi. Agora as autoridades iranianas querem executar a senhora Ashtiani por enforcamento, mas nós estamos a lutar para que ela seja libertada»)
Olá amiga Ana.
Como sabe e pela forma como me tenho expressado sou defensor do direito à liberdade de acção de cada indivíduo, homem ou mulher, seja em que área for e3 seja lá onde for. Esta questão que coloca em desabafo partilho-a totalmente consigo, não há política nem religião que justifique tamanha brutalidade e violência. Haverá certamente pontos de vista divergentes quanto à origem destes atropelos. A origem deste caso recente (Sra. Ashtiani) não é na Palestina mas sim no Irão,(veja um extrato abaixo que retirei da Net), onde de facto existem atropêlos inqualificáveis aos direitos das mulheres e que é necessário dizer basta.
A Palestina para mim é outra coisa, trata-se de um povo ENCARCERADO e que é constantemente espezinhado pelo seu vizinho de Israel e tudo faz para se libertar dessa opressão.Têm os seus custumes mas não me consta que cheguem aos extremos que conhecemos e que deram origem a esta conversa.
Aquela foto representa para mim o sinónimo de Paz para todo o Médio Oriente onde todos se possam respeitar e conviver, aquela mulher não é mais do que um símbolo da luta que têm travado para conquistar a sua própria liberdade, por isso eu a ter registado porque acredito que esse objectivo e fim será atingido.
A nossa missão é dentro das possibilidades de cada um divulgar, pressionar e denunciar aquela barbaridade sobre as muitas Ashtianis que existem e de uma vez por todas o mundo não continue a assistir a tanta crueldade.
Não podemos esquecer que no Irão maioritariamente a população (fanatizada) está de acordo com a condenação (mulheres incluídas)e é preciso entrar naquelas mentes ditas religiosas que não é esse o caminho, mas para isso é preciso ir directo lá onde os crimes se cometem e não em epotéticos locais que tudo têm feito para se libertarem e terem também direito a uma Pátria livre e independente.
Desculpe amiga Ana, mas aproveitei também o seu desabafo para, no meu ponto de vista, repôr um pouco a ordem das coisas.
Um beijinho do Pára.
(«Até agora conseguimos impedir que ela fosse executada graças também à pressão internacional. Há dois meses foi anunciado que ela devia ser executada por apedrejamento, mas não foi. Agora as autoridades iranianas querem executar a senhora Ashtiani por enforcamento, mas nós estamos a lutar para que ela seja libertada»)
Sim,
Falar na "adúltera", foi um impulso a que o rosto me conduziu. No fim de ter enviado o comentário percebi que era uma alusão à Palestina e...os nosso olhos, ou o nosso coração te destas coisas.
Porém, tal com disse ontem, volto a referir que existem, também por lá em Israel e/ou nos territórios que se denominam Palestina muitos outros "atentados". não tem só a ver com uma questão de fronteiras, cultura e religião...por lá passei alguns dias e vi (outras coisas nem me passam pela cabeça, mas ao ler-se "Queimada Viva" ou outro qualquer testemunho de uma mulher do Médio Oriente cresce a indignação e a repulsa), dizia e vi como as mulheres olham para o chão, baixam o olhar, escondem o corpo, o cabelo ou o sorriso...
Uma questão cultural? Sem dúvida. Também a lapidação o é. Um caso de "justiça" extrema.
A muito longe nos levaria as assimetrias socioculturais, a evolução das ciências sociais e humanas e a mudança de paradigmas a que elas nos remetem...não é o "local" próprio.
Fica a nossa solidariedade para com todas as mulheres e para com todos povos (a nossa sociedade incluída)
Olá Joaquim
Não é costume meu ler os comentários antes de escrever o meu, mas desta vez li o que a Ana e tu falaram sobre o caso do apedrejamento até à morte da Ashtiani (ou o seu enforcamento) por adultério. A pena foi suspensa mas está ainda em processo outro tipo de averiguação. Eles têm que justificar de qualquer maneira o castigo para esta mulher. Que me conste nunca nenhum homem foi lapidado, só mulheres. Isso significa que no Irão, Afeganistão, Somália, Arábia Saudita, Sudão e Nigéria (países onde esta lei prevalece), só as mulheres é que são adúlteras, os homens casados podem ter relações com quem quiserem que está tudo bem e até devem ser considerados uns garanhões por tal desempenho.
Sobre a prova. Não se pode exigir muito ao corpo e não é de estranhar que tanto tempo parado não te tenha feito mossa. Agora irás aos poucos adquirindo o ritmo certo para os novos desafios que são as Maratonas e assim, sábado, lá iremos para mais uma prova, SJL, para adquirir os km que serão necessários para os 42.197 metros que teremos que percorrer, tu já nos Algarves, eu na Invicta.
Abraços
Joaquim,
Que às três semanas de paz que deu às pernas se sigam muito quilómetros de prazer em treinos e provas e que em algumas delas nos encontremos para um renovado abraço de amizade!
abraço
MPaiva
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