A Natureza pura fascina quem mais a aprecia. Todos podem desfrutá-la sem a destruir, basta que cada um utilize apenas o seu espaço sem invadir ou agredir o espaço de outros. Refiro-me obviamente a todos os seres vivos que coabitam neste espaço que cada vez vai ficando mais pequeno e que se chama Planeta Terra
Vem isto a propósito da vivência diária que a Natureza proporciona aos utilizadores mais frequentes e visitantes do Parque Urbano de Santa Iria da Azóia, em contra-partida, estes têm sabido respeitar o que de bom e bonito o Parque tem para oferecer. Por ali andam praticantes da corrida, marchantes, passeio de bicicletas, passeantes a pé, praticantes de aeromodelismo e de outras modalidades desportivas, etç. Ao mesmo tempo apercebemo-nos da azáfama que em paralelo a bicharada, a passarada, e vertebrados também fazem do seu dia a dia a luta pela sua sobrevivência na utilização daquele espaço.
Existe um piso perfeito para a prática da corrida e caminhadas, os lagartos e sardanicas bem como algumas espécies de cobras têm ali o refúgio ideal para viverem com a exitência de insectos, formigas e ratos que servem de base à sua alimentação.
A passarada tem ali o local apropriado para sazonalmente viverem e se reproduzirem com a existência de vasto arvoredo e alguns bebedouros para se sacearem sempre que necessário.
As cigarras encontram no arvoredo o pouso perfeito para se comunicarem num cantar característico a fazer inveja a muitos humanos a contas com os seus já depauporados pulmões fruto de uma existência desregrada e sem normas e em letígio permanente com a natureza, ignorando-a.
Alguns exemplos dessa vivência podem ser vistos no local e em fótos tiradas no enquadramento global da existência daquele espaço que é público e que se quer sempre respeitado.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
domingo, 17 de agosto de 2008
Histórias de Guerra
O Correio da Manhã tem vindo a publicar todos os Domingos uma história de Guerra narrada por ex-combatentes que estiveram em África no período da guerra Colonial entre os anos de 1961 e 1974.
No mês de Junho de 2008 foi publicada a minha História que saíu em Suplemento do Correio da Manhã nº 10 600.
Não voltaria a esta questão tão depressa se entretanto não aparecesse um antigo combatente que esteve em Angola que ao ler a minha História me questionou sobre a sua veracidade numa das passagens que escrevi. Fê-lo educadamente numa primeira carta que me enviou enumerando as questões que achava pertinentes e à qual tive muito gosto em esclarecer, agora mais em profundidade, de forma a não deixar dúvidas sobre os relatos de situações em que estive envolvido durante o tempo de guerra vivido em África por mim.
Ao receber a sua segunda carta, que teve a gentileza de me enviar, fiquei mais aliviado porque este ex-combatente aceitou e reconheceu a veracidade daquilo que eu tinha revelado na História verídica que contei e que motivou esta troca de correspondência entre nós.
O ex-combatente de que falo foi oficial do Exército, serviu nos Rangeres e foi dos primeiros militares a ir para Angola, também passou por situações muito perigosas e que quis partilhar comigo, chama-se Carlos Bilro é de Montemor o Novo e conquistou também a minha amizade e simpatia pelo que vou continuar a partilhar com este ex-camarada de guerra as aventuras e desventuras que passámos naquele período inesquecível.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Um dos meus desportos favoritos: PESCA
Tantas vezes que passei pela Ponte Vasco da Gama em Lisboa no sentido Lisboa/Montijo verificava a afluência de muita gente no Estuário do Tejo por alturas da maré baixa na tentativa de apanhar alguns bivalves, nomeadamente: ameijoas, berbigão, canivetes e outros que existe po aquelas bandas, fiquei com o desejo de um dia passar por lá. Foi o que fiz no dia 2 d2 Agosto aproveitando o convite do meu amigo Fernando Avelino.
Como era a minha primeira vez e desconhecendo a técnica e o equipamento necessário era óbvio que aquilo ia dar barraca, caminhámos cerca de 1km para chegar ao local ideal para a apanha do marisco pretendido, coisa que não foi muito difícil. O pior veio depois, o Fernando explicou-me como se apanhavam as navalheiras (descobria-se pequenos buracos em forma de oito e de seguida colocava-se algumas pedras de sal a tapar o pequeno orifício e as navalhas vinham ao de cima sendo então apanhadas. Coisa simples pensei eu e afastei-me para o meu canto para começar a minha faina.As dificuldaes começaram de seguida, havia muito lôdo e o caminhar naquele local começou logo a ser penoso, eu levava uns chinelos de plástico calçados nada apropriados para aqueles terrenos pois os pés e os chinelos a cada passada ficavam bastante enterrados sendo necessário um esforço constante para se poder andar. Foi por pouco tempo, para além de não estar a ser bem sucedido na pescaria os chinelos cederam e eu fiquei descalso e com um grande problema para resolver, como é que iria sair dali se o fundo do rio por onde eu andava estava cheio de cascas dos bivalves que estávamos a apanhar e ainda por cima partidas? Confesso que foi muito penoso, caminhei de imediato com muito cuidado para um local mais areado e pude assim continuar na busca do tão desejado marisco, mas não tive sorte, quando me dirigia para um local frequentado por outros apanhadores fiquei de repente enterrado até um pouco acima dos joelhos vendo-me eu aflito para de lá sair. Desesti, e comecei a procurar por berbigão o que também não foi fácil, mas consegui começar a ter algum sucesso depois de descobrir a manha deles e onde se escondiam. Foi na fase já final, pois o Rio já começava a ancher que o Fernando e a sua esposa chegaram ao pé de mim e souberam todas as novidades pelo que tinha passado. Foi uma boa jornada e uma rica experiência que ainda não tivera oportunidade de viver. Quero voltar lá, mas agora melhor equipado para que as coisas possam correr melhor.
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