Estavam reunidas todas as condições para no Domingo passado dia 1 de Fevereiro se realizasse um Cross espectacular no Parque Urbano de Santa Iria da Azóia.
Trata-se do Cross Internacional de Júniores e do Loures Cross, prova esta integrada no Troféu Corrida das Colectividades de Loures, cuja responsabilidade é da Associação de Atletismo de Lisboa, em parceria com a Cãmara Municipal de Loures.
O tempo estava chuvoso e com muito vento e frio, o terreno estava a condizer, instável, lamacento e lençóis de água, excelente para este tipo de prova e tudo apontando para uma jornada que se esperaria de boa propaganda para modalidade. Puro engano.
Os Juízes da Associação prestaram um péssimo serviço no arranque da jornada com base no programa pré-estabelecido que manchou todo o evento. Explico:
Como em anos anteriores o Cross inicia-se com a prova do escalão de veteranos subdivididos em escalões etários dos 35 aos 65 anos na distância de 4 kms., um circuito de 2 voltas. O circuito foi previamento traçado e marcado com fitas no dia anterior e como é óbvio o temporal que esteve durante a noite danificou em alguns locais essa marcação. Penso que antes da prova foi feita a reparação dos danos e tudo apontava para que a prova decorresse com normalidade. E não decorreu por desleixo e comodismo dos respectivos Juizes a quem competia fiscalizar e ajuizar do bom andamento do decorrer da prova mas não foi isto que aconteceu, como chovia e estava muito frio os juízes optaram por se refugiar, sabe-se lá onde, deixando que a prova se desenrolasse sozinha. E o impensável, ou talvez não, aconteceu. Num local onde os atletas se cruzam em pistas separadas e enquanto o grupo da frente faz o percurso correcto um grupo de atletas mais atrasado segue uma trangetória mais curta em direcção ao final da 1ª volta arrastando atrás de si os restantes atletas, provocando ali irremediavelmente o fim da corrida, já que os 1ºs classificados tinham ficado para trás. Era ali naquele enleado de voltas que os juízes deviam estar precavendo-se de situações inesperadas já que o temporal esteve sempre presente. Eu que seguia mais atrasado na corrida estranhei ter de saltar uma barreira, pois era suposto não o fazer mas apenas me limitei a seguir os homens da frente. É inexplicável, os juízes estavam bem equipados com fatos apropriados e se alguns não os tinham é porque são pouco profissionais no desempenho desta missão, é que, segundo estou informado, eles são pagos, bem ou mal não não sei, para exercer aquela função, então tem de se lhe pedir muito mais responsabilidade. Quer o Município de Loures, quer os atletas, mesmo sendo veteranos, devem merecer o máximo respeito seja de quem for e muito mais da sua Associação que nem se dignou fazer um pedido de desculpas pela trapalhada provocada e que podia ter sido evitada.
Trata-se do Cross Internacional de Júniores e do Loures Cross, prova esta integrada no Troféu Corrida das Colectividades de Loures, cuja responsabilidade é da Associação de Atletismo de Lisboa, em parceria com a Cãmara Municipal de Loures.
O tempo estava chuvoso e com muito vento e frio, o terreno estava a condizer, instável, lamacento e lençóis de água, excelente para este tipo de prova e tudo apontando para uma jornada que se esperaria de boa propaganda para modalidade. Puro engano.
Os Juízes da Associação prestaram um péssimo serviço no arranque da jornada com base no programa pré-estabelecido que manchou todo o evento. Explico:
Como em anos anteriores o Cross inicia-se com a prova do escalão de veteranos subdivididos em escalões etários dos 35 aos 65 anos na distância de 4 kms., um circuito de 2 voltas. O circuito foi previamento traçado e marcado com fitas no dia anterior e como é óbvio o temporal que esteve durante a noite danificou em alguns locais essa marcação. Penso que antes da prova foi feita a reparação dos danos e tudo apontava para que a prova decorresse com normalidade. E não decorreu por desleixo e comodismo dos respectivos Juizes a quem competia fiscalizar e ajuizar do bom andamento do decorrer da prova mas não foi isto que aconteceu, como chovia e estava muito frio os juízes optaram por se refugiar, sabe-se lá onde, deixando que a prova se desenrolasse sozinha. E o impensável, ou talvez não, aconteceu. Num local onde os atletas se cruzam em pistas separadas e enquanto o grupo da frente faz o percurso correcto um grupo de atletas mais atrasado segue uma trangetória mais curta em direcção ao final da 1ª volta arrastando atrás de si os restantes atletas, provocando ali irremediavelmente o fim da corrida, já que os 1ºs classificados tinham ficado para trás. Era ali naquele enleado de voltas que os juízes deviam estar precavendo-se de situações inesperadas já que o temporal esteve sempre presente. Eu que seguia mais atrasado na corrida estranhei ter de saltar uma barreira, pois era suposto não o fazer mas apenas me limitei a seguir os homens da frente. É inexplicável, os juízes estavam bem equipados com fatos apropriados e se alguns não os tinham é porque são pouco profissionais no desempenho desta missão, é que, segundo estou informado, eles são pagos, bem ou mal não não sei, para exercer aquela função, então tem de se lhe pedir muito mais responsabilidade. Quer o Município de Loures, quer os atletas, mesmo sendo veteranos, devem merecer o máximo respeito seja de quem for e muito mais da sua Associação que nem se dignou fazer um pedido de desculpas pela trapalhada provocada e que podia ter sido evitada.
A prova dos veteranos acabou por ser anulada gerando grande desânimo entre os atletas por se verificar tanta incompetência de onde menos se esperaria.
Fóto tirada na véspera do local (Sábado) onde existe um emaranhado de pistas que levaram ao engano muitos corredores, e onde merecia especiais cuidados dos juíses, nem um lá estava.
15 comentários:
Ola Joaquim
realmente é uma situação algo estranha. Sei que neste tipo de provas ( falo de campeonatos), a corrida é da responsabilidade da associação onde se faz a prova. As CM, tem muito pouco da organização do evento. Falo disso, porque ajudei a organizar uma prova do campeonato de Oeiras. O ano passado existi o campeonato nacional de triatlo em Peniche, e vi o mesmo. Os atletas tinham que dar 3 voltas ao mesmo circuito, ouve muitos que so fizeram 2 e outros que fizeram 4. A prova foi anulada. É assim o estado de Algumas provas.
É isso amigo Carlos.
A Associação é que organizou as 3 competições:
Loures Cross.
Cross curto (para federados).
Cross Internacional de Júniores.
Daí a sua responsabilidade.
Um abraço.
Olá Joaquim!
Começar uma corrida e não terminar entristece-nos. Terminar por outros motivos cria alguma revolta.
Deveria haver alguém da organização a tentar resolver a situação. Mas não houve. Acho que os atletas mais atrasados, que são informados do percurso e até fazem o reconhecimento anteriormente é que não foram correctos e fizeram “batota”. Não estou a querer desculpar ninguém apenas aparecem por vezes nas provas atletas que tudo serve para passarem a perna ao companheiro. Isto é apenas um desabafo que está relacionado com várias provas em que participei.
Relativamente ao caso, a responsabilidade é da organização que deveriam desclassificar os que cortaram caminho e classificar os restantes.
Luís Mota
Joaquim,
Quando vamos para uma prova cheiso de vontade de participar e dar o nosso melhor é frustrante não chegar ao final por razões alheias à nossa responsabilidade.
É óbvio que a organização tem de estar preparda para lidar com o risco de haver atletas que se enganem no percursos (voluntaria ou involuntariamente). Por isso, anular a prova e implicitamente desclassificar todos os atletas é muito mau.
abraço e força para as próximas provas!
MPaiva
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-ooO--(_)--Ooo—
Amigo Joaquim, agradeço pela msg e pelos elogios e informo que o troféu que eu conquistei também é seu, pois mesmo de longe vc sempre torceu por mim, muito obrigado.
Também lhe parabenizo por esta prova de cross que vc fez neste final de semana, imprevistos e desleixos por parte das organizações existem sim, não só ai em Portugal como aqui no Brasil, mais o importante que vc foi lá e mandou ver na prova, é isso ae amigo vendo as fotos, vejo que o lugar é lindo para se correr.
Valeu amigo...
JORGE CERQUEIRA
Olá Joaquim, eu tive nesse corta mato, mas como ja cheguei em cima da hora, foi sair do carro e começar a aquecer, para a prova das 12H20, nem me apercebi desse facto.
É de lamentar essa situação por parte da associação de Lisboa, mas já não e a primeira vez que esta AAL faz coisas anormais.....enfim, é o desrespeito total para com os atletas.
1 Abr
Amigo Joaquim,
As coisas às vezes saiem do controlo de quem as organiza, não por maldade nem por desrespeito, mais por falta de preparação para antecpar possíveis problemas.
O que disse o Mota verifica-se muito, o que é mais triste do que uma menos boa organização. Haver atletas que fazem batota é injustificado e imperdoável. São os chicos-espertos que abundam por aí. Não quero dizer que foi o que se passou, pode ter havido uma confusão e terem encurtado o caminho por distração ou descuido. Mas já vi tanta coisa.
Um abraço e boas corridas.
Sr. Adelino:
Obrigado por ter passado no meu!!!
Resposta ao seu comentário no meu blogue.
Cumps
RM
boas,
apesar de eu so fazer provas regulares apenas à dois anos, justiça seja feita aos juizes de ca, pois isso nunca se passou.
Vergonhoso, mas não surpreendente, no país do desenrasca e onde ninguém é responsabilizado por nada nem coisa nenhuma.
Quanto à batota, é miserável. Na Meia Maratona de Ovar, apesar de partir à frente de um pobre coitado que conheço de vista lá do parque da cidade, por volta dos 15kms avistei-o à minha frente a arrastar-se, literalmente, e ultrapassei-o. Qual não é o meu espanto quando após cortar a meta, o vejo calmamente encostado a um muro a beber a sua aguita. Conseguiu chegar à minha frente. Isto é, cortou caminho no mínimo 2 vezes.
Passei aqui só pra te deixar um "oi"!!!
Gostei do teu blog, vou começar a entrar aqui mais vezes!
Boas corridas!
Abraço,
Tatiane Gorski
Olá Tati
Obrigado pela visita e pelo elogio ao meu blog.
Nada disseste mas espero que a recuperação do acidente esteja no bom caminho.
Um abraço aí ao pessoal familiar e um beijinho para ti.
Amigo Luís e restantes amigos que comentaram esta aberração.
Aquilo que aconteceu deve ter sido uma fita que rebentou e que abriu caminho para o engano. Os que completaram a prova foram os que não fizeram o percurso todo. Os que iam na frente e estavam a fazer o percurso correcto ao se aperceberem que tinham sido ultrapassados daquela maneira pararam todos e não completaram a prova. Daí a decisão (correcta) de anular a prova. Quero acreditar que não ouve ali tentativas de batota, mas não ponho as mãos no lume...
Um abraço.
Pois muito bem foi tudo isto que se passou eu Raul Caetano era o líder do grupo que comandava esta prova.
E tudo isso e vergonhoso agora pergunto se fosse o corta mato internacional de júniores de certo que não era anulada a prova,pois não senhores responsáveis da associação de atletismo Lisboa e senhores da câmara municipal loures?
tenho só uma rectificação eu era o 1º com já disse e fiz o percurso todo e acabei por passar todos os que se enganaram e mesmo assim não contou para nada como é possível?
Olá amigo Raul.
Obrigado por passar por aqui pelo meu blog.
Conforme eu tinha dito tudo aquilo foi muito estranho. A responsabilidade só pode ser atribuída à Associção A. Lisboa, pois a organização da prova, a exemplo de todos os anos, foi-lhe atribuída pela C.M.Loures.
Desconhecia que tinha terminado a prova e mesmo assim conseguiu vencê-la, foi um esforço inglório mas filicito-o por isso. Contudo continuo a defender que a prova foi bem anulada pelo Fernando Fernandes que é o responsável da área do Atletismo do Município.
Amigo Raúl conto vê-lo por aí em mais provas, até lá um abraço.
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