É sempre uma satisfação enorme voltar todos (ou quase todos os anos, perdi-lhe o conto) a S.João das Lampas e correr a sua Meia Maratona. Desde as primeiras edições, com a distância de 20kms, e também logo a partir da 1ª edição com o traçado actual, têm sido ano após ano romaria quase obrigatória. Em todas as edições quase nem se dá por ela, chegamos e partimos, prontos e motivados a voltar no ano seguinte. A perfeição não existe nem pode ser exigida a ninguém, mas este encanto de tudo sabermos o que fazer à chegada e também o que fazer antes e depois da partida só é possível quando na sua preparação e realização estão homens, e também mulheres, muito profissionais (no sentido desportivo de fazer as coisas com saber e respeito por quem os visita). É uma prova magnífica em luta permanente com um calendário sempre desfarorável, ainda assim mantendo uma forte presença de atletas, na sua maioria fiéis participantes, mas a merecer maior adesão dadas as excelentes condições oferecidas pela organização da prova.
A edição deste ano esteve mais uma vez excelente, em tudo, uma ligeira alteração no traçado veio melhorar a qualidade do piso em Odrinhas, os abastecimentos como sempre estavam muito bem situados e a condizer com o final de cada légua e o controlo de tempos a ser feito em sistema electrónico.
Eu, o António e o Vitor perto dos 13kms (fóto de Isabel)
O tempo que se fez sentir (céu quase sempre encoberto) esteve excelente e ajudou imenso o esforço de todos os atletas e aquela brisa de frente no final veio mesmo a calhar (se calhar até nem estava nenhuma brisa, eu é que andei mais depressa, estranhamente estava bem).
Fiz a prova desde o início com o António Almeida e o seu cunhado, o Vitor. O Vitor era estreante nesta distância da Meia Maratona (e logo nesta) e portou-se lindamente e com a particularidade de em muitos momentos ir a perguntar se nos sentíamos bem..!
A minha chegada à meta (fóto de Isabel)
Não resisti mais uma vez à passagem junto dos tanques de lavagem de roupa ao km 12, de tomar mais um banho servindo-me para o efeito do meu boné, não estava sol mas o clima estava abafado e a temperatura do corpo já era elevada, e que bem me soube. Desta vez não aproveitei muito bem os chuveiros postos à nossa disposição espalhados durante todo o percurso devido à companhia que levava, pois sabia, se o fizesse, que ia prejudicar o ritmo sempre certinho que conseguimos empreender desde o início.
C. Alves, Vitor, J.Adelino, F. Andrade, A. Almeida e Luís Mota
O António por volta dos 16 kms abalou, já estava previsto, e eu fiquei com o Vitor até aos 19 kms, altura em que me deu um vaipe e fui atrás do António, por obra do acaso ele pensou o mesmo e eu não consegui este intento, o Vitor chegou logo a seguir.
A marca conseguida, não sendo um objectivo, até nem foi muito ruim, 1,53,36h, menos 17m que o ano passado.
A minha outra paixão também lá esteve
Com esta prova dei início à preparação da Maratona do Porto que irei fazer em Novembro .
Muitos amigos da blogosfera estiveram presentes, conheci o
José Alberto ou melhor, ele conheceu-me e meteu-se comigo (efeitos de eu meter muita fóto e ele não), o Carlos Alves, Luís Mota, excelente 5º lugar vet.1, António Almeida, José Magro, parabéns pelo 5º lugar no seu escalão, Fernando Andrade, com tarefas de direcção da prova, e muitos outros que agora não me lembro.
Provas, agora só em 5 de Outubro em Sesimbra e é capaz de incluir uma sessão de pesca à linha.
No próximo fim de Semana as provas serão outras, no Sábado com a Susana e restante família e no Domingo com a 2ª família, a dos Pára-quedistas em Almeirim.