CORRIDA DAS FOGUEIRAS, PENICHE.

À 1 hora da manhã a mesa estava vazia

Na caminhada para o Trail do dia 26/7 de Melidas para Tróia vou encaixando algumas provas no sentido de não perder irremediavelmente algum ritmo competitivo, (dentro das minhas limitações, obviamente) uma vez que a média dos meus treinos normais situam-se nesta fase na média de 6m por km.

A Corrida das Fogueiras veio mesmo a calhar nesta altura já que a distância, 15kms, permitiu testar um pouco o ritmo que nesta altura consigo suportar.

O tempo realizado, 1,14.30h. no meu cronómetro, é bastante animador, menos 1 minuto do que há um ano dando uma média aproximada dos 5m por km.

Apesar das dificuldades já expressas por alguns amigos, partida muito lenta, temporal com vento muito forte e muita chuva a partir dos 8 kms, eu direi que mesmo assim esteve uma noite muito boa para se correr, pelo menos eu gostei e não foi por isso que eu eventualmente seria capaz de fazer melhor se o tempo estivesse de feição.

Apenas um senão à organização, tem a ver com a partida, foi boa a intenção de colocar os atletas por tempos na zona de partida mas numa zona tão estreita e sem qualquer acompanhamento da organização, a sinalização depressa desapareceu e bastou uma pequena abertura nas grades e estava lançada a confusão e bem se podem queixar os atletas mais dotados que se viram muito penalizados por causa daqueles, cujas limitações são bem visíveis, teimam em ser os primeiros a sair privando a corrida de seguir o seu curso normal com os melhores a sairem na frente.

De resto é uma prova a manter no meu calendário que para além da corrida permite também o encontro de varios amigos aqui da blogosfera e outros que só eventos desta grandeza permite que aconteçam.

Fiquei para a sardinhada final que devido ao temporal que assolou o local levou a que muitos abalassem logo que terminou a corrida, nem sabem o que perderam.

A minha chegada à meta, bem molhado e também bem cansado com 1,14.30h, (1,14,51, oficial)

A chegada do Daniel à meta, desta vez bem à vontade, com o tempo de 1,04,35h. (1,04,45 oficial)

A chegada do melhor do nosso grupo, o Hugo 77º da geral com a marca de 58,53h.( 59,03, oficial)fótos da A.M.M.A. A Próxim será da Santa Casa da Mesericórdia.

Milha Da Mealhada / Final do Torneio em Loures

Com a Milha Urbana das Almoínhas, em Loures, terminou o 25º Torneio das Colectividades de Loures em Atletismo. É um torneio composto por 15 provas que variam entre a Milha e os 10 kms de distância. A grande inovação deste Torneio é que os atletas correm sempre com o mesmo número a partir do momento em que se inscrevem na 1ª prova, sendo gratuita a inscrição em todas as provas.

Sendo patrocinada peloMunicípio de Loures, todas as organizações responsáveis por cada evento são autónomas para defenir a melhor forma para levar à prática a realização de cada competição, desde que salvaguardem alguns critérios que servem de base ao Regulamento do torneio, de entre os quais o escalonamento dos atletas divididos pelos respectivos escalões ectários.

É uma competição que já vai na 25ª Edição e que tem permitido o suporte e a motivação necessária para que os clubes e as autarquias mantenham a chama viva na aposta junto da população, principalmente a nossa juventude.

Só poderemos valorizar a importância deste torneio e o apoio que o Município de Loures lhe dá se compararmos com o nosso vizinho Concelho de Odivelas. Este Concelho vizinho fazia parte integrante do Concelho de Loures e após a sua criação começou a cortar nas despezas e o desporto foi bastante penalizado, deixou-se de apoiar os clubes e as competições no Concelho ressentiram-se logo. De cerca de 15 Colectividades que dinamizavam o Atletismo restam apenas duas e destas só uma é que dá alguma atenção aos mais novos.

Para o Ano contamos continuar com o apoio de todas as entidades que estiveram envolvidas na edição de 2008, só assim poderemos continuar a acreditar nas potencialidades reais de aparecimento de novos valores para a corrida e para o Atletismo em geral.

A Milha das Almoínhas foi disputada no Parque da Cidade de Loures, um local muito bonito e uma zona de lazer muito apreciado pela população local. Foi muito bem aproveitado pela G.D.Mealhada que conseguiu ali montar a organização da prova com grande sucesso.

Em termos de classificação final do Troféu praticamente já estava quase tudo defenido, bastava em alguns escalões manter-se a tendência de valores para que tudo se confirmasse.

Nesta prova havia ainda o aliciante de premiar monetáriamente os primeiros classificados dos escalões masculino e femenino através dos melhores tempos.

Alcancei a 3ª posição no meu escalão (6,45m) e a Susana a 2ª posição (5,25), tendo o Hugo sido 8º vet+35 (5,08m), o Daniel devido à forte concorrência não conseguiu entrar nos dez primeiros lugares, mas bateu-se bem (5,18m).

Para conclusão sabe bem referir que o CCDLoures, a minha equipa, venceu o Torneio de Loures.

Que a Susana venceu a classificação geral final em Séniores femeninos,Que eu atingi a classificação geral final em 4º lugar no escalão de vet+60 anos.
Em todos os escalões são premiados os 5 primeiros com prémios monetários para aquisição de material desportivo.
Os restantes membros da equipa familiar ficam a aguardar melhores dias e melhor forma.

Segue-se a corrida das fogueiras dia 27/6/09 em Peniche.

Dia 5/7/09 esterei na corrida da Santa Casa da Mesericórdia.

1ª fóto-A despedida como vencedores do Torneio.

2ª fóto- O pódio do Pára na despedida.

3ª fóto-A Susana na luta pela vitória.

4ª fóto- O pódio femenino com a Susana em 2ª.

5ª fóto-A equipa do CCDLoures. Apenas faltam ali 4 atletas.

Grande Prémio das Patameiras, 13/6/09

Para que conste e como tem sido habitual faço mais uma vez uma referência a uma prova em que participei no passado dia 13/6, desta vez em Patameiras, Odivelas.

É uma prova enraizada de muitos anos, onde por exemplo o Nelson Évora quando se iniciou no atletismo foi ali que deu os primeiros passos. A Colectividade local para além de manter uma secção de Atletismo tem conseguido manter a chama sempre activa do seu espaço onde os associados podem conviver e passar os seus tempos livres disponíveis.
De realçar ainda que Odivelas já teve em simultâneo 6 clubes com secções de Atletismo e actualmente o Grupo Recreativo das Patameiras, é o único que ainda mantém em actividade esta modalidade. Isso também se deve ao esforço de um punhado de homens, alguns deles praticantes da corrida e que lutam diariamente para manter a Colectividade bem viva.
Nesta altura faço questão de os saudar, quer na qualidade de desportista e praticante da corrida e acima de tudo também na qualidade de amizade que me ligam a muitos deles.
Sobre a Prova, de realçar a boa organização de todo o evento, desde a organização das partidas de todos os escalões, divulgação rápida dos resultados e distribuição dos prémios. De salientar ainda a oferta de uma sandes a todos os participantes no final da corrida para todos os atletas. Apenas a lamentar o atraso do início das provas (45m) devido ao atraso da força policial, forçando a organização a pequenos arranjos de forma a não afectar o desenrolar do programa.
Fui bem acompanhado para esta competição pelo meu habitual grupo familiar (estavam lá todos) e como se tratava de uma prova a realizar ao fim de tarde era sempre um bom aliciante, para variar.
A prova tinha a extensão de 10kms (mal medidos) senão o meu tempo final não seria o de 46,20m.
A Susana foi 3ª classificada na geral femenina e 2ª no escalão de séniores com o tempo de 36m.
O Hugo levou 35m a percorrer a distância e o Daniel 37 m.
O CCDLoures com 7 atletas conseguiu entrar no lote das equipas premiadas com o 6º lugar e recebeu uma bonita taça.
Agora vou encerrar este capítulo porque estou um pouco falido de ideias, talvez devido a mais um longo de 3 h. que fiz esta manhã. Isto promete.
Domingo dia 21/6 segue-se a milha da Mealhada em Loures, última prova do Torneio de Loures, onde, se tudo correr bem defenderei a 4ª posição final do meu escalão +de 60 anos.
E nas Fogueiras dia 27/6 estou esperançado (apesar da noite) de encontrar muitos amigos, irei com o Hugo e o Daniel.

Rampa do Moínho, Apelação

Já só falta uma.

Ontem efectuou-se a penúltima prova do Torneio de Loures, a Rampa do Moínho é bem o símbolo representativo do desnível de percurso que atravessa três quartos das provas do Circuito de Loures. Mas trata-se de uma prova muito bonita com um grau de exigência muito elevado, dos 3 kms que compõem a prova o km do meio é um autêntico muro que nos leva até ao moínho, bem visível lá no alto, num serpentear de curvas que apesar de poucas sempre ajuda a quebrar a inclinação de alta percentagem.

A prova estava muito bem organizada e decorreu conforme o programa estabelecido, tendo os atletas sido distribuídos pelos respectivos escalões ectários conforme a sua idade desde os benjamins até aos veteranos.

A prova principal esteve bem participada, pois tratava-se uma etapa pontuável para o Torneio e isto motiva, mais por obrigação, todos aqueles que têm algum interesse, quer individual quer nos interesses da equipa.

Eu estive presente com a Susana e o Hugo, pois o Daniel optou pelo Triatlo Super Sprint de Oeiras onde acabou por fazer boa figura, (e eu a pensar que ele nunca mais sairia de dentro da água) onde não faltou também uma pequena queda no segmento de ciclismo, nada que um pequeno mimo não cure.

A Susana acabou por ganhar a competição femenina de forma inesperada tendo na parte final ultrapassado a atleta Lucília Soares do Benfica. Desconheço o seu tempo final, mas foi melhor do que o meu, isso tenho a certeza.

O Hugo foi 6º classificado no escalão mais de 35 anos com o tempo de 10,38m e eu acabei em 4º lugar no meu escalão (mais de 60 anos) com 13,35m.

Os prémios também foram estimulantes para todos os que participaram.

A última prova do Torneio é já dia 21 de Junho com a edição da Milha da Fonte das Almoínhas em Loures.

Segue-se agora, já no próximo Sábado dia 13/6, o Grande Prémio das Patameiras em Odivelas onde todo o meu grupo familiar vai estar presente.

Pódio femenino Atletas do CCDLoures

O Hugo e a Susana A equipa do CCDLoures

Nota-se o moinho lá no alto. Eu com o Costa.

Corrida do Oriente, Parque das Nações

Pois é, a corrida do Oriente no Parque das Nações em Lisboa no passado dia 7 de Junho deu-me a conhecer uma nova realidade, estou preparado para correr distâncias longas (superior a 20kms) e não estou em condições para distâncias de 10 kms. Parece estranho mas é verdade, estou sem ritmo, as pernas pedem mais mas o organismo não acompanha. Aos 5kms até ia bem (22,30m) mas rapidamente tive frear o ritmo porque estava difícil coordenar o ritmo e o esforço senão corria o risco de entrar em âncias e as coisas complicavam-se, (já bastou a experiência vivida na parte final da Meia Maratona da Areia no dia 24/5 passado.

A explicação para isto talvez seja fácil de encontrar, penso eu. Os treinos que tenho efectuado, principalmente os longos (dia 2/6 - 35kms, dia 5/6 - 21kms) e todos os outros anteriores foram sempre feitos à média de 6m o km e sem nunca ter feito qualquer treino específico que activasse um andamente mais rápido como naturalmente o bom senso até impõe. Naturalmente que a minha corrida na prova do Oriente só poderia dar naquilo, andar a 4,30m ao km como pretendia era uma teimosia mas rapidamente percebi que nem tudo o que parece é, e assim reduzindo um pouco consegui suavizar a minha média da corrida até ao final para os 4,45m tendo concluído com o tempo não oficial de 47,40m. Tendo sido cronometrado pela organização com 48.09m.

Creio ter sido um bom teste, aprendemos sempre um pouco a cada prova que vamos fazendo, surpreendeu-me a rápida recuperação que tive no final da prova, sinal de que a minha condição física actual se aproxima do ideal para enfrentar o "tal" desafio.

Mas já chega de falar de mim, pois provavelmente já me estou a tornar chato e aborrecido.

A prova em si esteve impecável mas existem 3 reparos que a boa vontade dos organizadores pode, se assim o entenderem, melhorar.

O 1º diz respeito à zona de partida, não percebo porque se insiste em dar a partida em plena Rotunda e numa faixa muito estreita onde se encaixam mais de 1500 atletas, só para dar um exemplo, a frente estava 5 metros para além da linha de partida e eu estava a cerca de 15 metros antes da mesma linha e levei 29 segundos para conseguir lá chegar após o tiro de partida, e o que é mais estranho é que não existe ali nenhum controlo de chip no arranque da corrida. Estou convicto que mais atrás ou à frente haverá melhor local que permita uma melhor fluidez aos atletas evitando desta forma algum stress provocado e possíveis acidentes devido ao elevado aglomerado de pessoas em tão pouco espaço de tempo.

O 2º reparo tem a ver com o percurso da corrida que atravessa uma percentagem elevada de estrada com paralelos de pedra levando a que a maior parte dos atletas optasse por correr pelos passeios sujeitando-se aos riscos inerentes a tal opção, (árvores e bocas de incêndios, passeantes e outros obstáculos). Creio que bastava fazer o retorno da corrida pela mesma Avenida Central do Parque que utilizámos na ida e facilmente se resolveria o problema, se outro impedimento não ouvesse.

A 3ª questão tem a ver com a eternidade e morosidade da distribuição dos prémios e aquela aberração dos sorteios finais de coisa quase nenhuma. Seria preferível que os eventuais prémios a sortear fossem colocados aleatoriamente nos sacos destribuídos aos atletas no final da sua corrida. Evitava-se também aquela aberração dos prémios sorteados até à terceira chamada ficarem por atribuir, lamentável.

Desta vez conseguimos reunir todo grupo familiar e todos se portaram muito bem e como sempre e também habitual, fui eu que fechei a porta.

Vem aí a Rampa do Moinho já amanhã dia 10 de Junho, Feriado e dia de Portugal.

As fótos são da autoria da A.M.M.A.

O Trail Melides/Tróia, a luta necessária

Tem sido uma missão bem Hércula mas o desafio que foi lançado para Melides/Tróia na distância de 43 kms é para cumprir, (ver lista de inscritos) bem sei que o grande dia e o grande desafio por ventura ainda está longe (26/7/09) mas as grandes dificuldades são agora que são mais sentidas. E para quem como eu se limitava a treinar em média para corridas de 10kms as dificuldades são acrescidas. Assim, os treinos longos mais recentes têm sido de modo progressivo uma vez por semana e intervalados com treinos mais pequenos e as provas de fim de semana, 2h. / 2,15h. / 2,30h. / 2,45h. / 3h. e o de ontem de 3,15h.

A partir daqui a ordem é inversa mas com menor intensidade.O treino de ontem, 3,15h foi de longe o mais difícil pois foi efectuado num circuito de terra batida, mas bastante duro, com a distância de 1100 metros por volta. Foram 32 voltas num total de 35 kms. A partir das 2h. de treino tive a companhia dos filhotes Susana e Hugo e ainda do amigo Rui Pacheco, contribuindo assim para que a parte final do treino se tornasse menos penoso.

No final a recuperação esteve difícil, os gémeos entraram em conflito e as câmbrias eram quase permanentes e só normalizaram ao fim de quase uma hora, nada que eu já não estivesse à espera, pois a experiência de 4 Maratonas já efectuadas permitiu encarar isto com alguma naturalidade.

Também é provável que a Meia Maratona da Areia de 24/5 tivesse contribuído para esta reação dos gémeos. Mas a luta vai continuar, agora que a inscrição está feita e aceite basta manter o nível já conseguido para chegar lá e poder enfrentar aquele obstáculo com a menor dificuldade possível.