sábado, 17 de janeiro de 2015

Cross do Laminha, Cumeira, Juncal 2015

Quase que poderia copiar a história da minha corrida no Cross Laminha de 2014 para 2015, a distância deste ano foi superior em 630 metros (14,640 kms) mas a marca foi inferior em 12 segundos (2,13,37 h em 2015), a média por km também baixou, 9,08 minutos por km. Se fosse mais atrás no historial provavelmente não fugirá muito destes n´meros, pelo menos nos últimos anos, o que é absolutamente natural.
Foi a primeira prova do ano após ter concluído com sucesso toda a época de 2014 onde superei por larga margem pela primeira vez os 1000 kms percorridos no total das provas num só ano. Segue-se já no final do mês o sempre difícil Trilho dos Abutres a percorrer na Serra da Lousã  ali nas encostas de Miranda do Corvo. Será mais um ano que promete que terá como pontos altos As Ultras longas de Sicó e S. Mamede, ambas acima dos 100 kms.
O Laminha serviu para isso mesmo, ensaiar ritmos com vista a enfrentar com moderação as longas horas que levarão a percorrer os desafios mais duros que terei pela frente, ainda assim a prova deste ano favoreceu-nos por estar bom tempo e o percurso não apresentar dificuldades de maior, aliás senti que o percurso deste ano estava muito melhor desenhado, se é que se pode considerar diferente já que aquele serpentear permanente em nada se alterou mantendo a espectacularidade de todo o percurso tal como o conhecemos de há uns anos a esta parte.
Como sempre acontece continua a ser uma prova muito divertida, diversão essa que nos acompanha do 1º ao último km, senti a falta da água e da lama pela 1ª vez, creio que o Laminha sem aquelas características não é a mesma coisa e penso que todos os que o conhecem sentiram isso, o gostar ou não já é outra coisa.
Parabéns a todos os que tiveram a oportunidade de lá estar, percebe-se bem porque é que o limite de inscrições é tão limitado, o espaço para correr é pouco e os trilhos muito cedo começarem a entupir deixando desta forma de ser uma corrida de cross e passar a ser uma caminhada. Apesar de tudo mais uma vez o Vitor Ferreira conseguiu oferecer-nos uma bonita prova, muito bem organizada e divertida para além do convívio final onde o almoço mais uma vez esteve impecável.
Endereço daqui mais uma vez as melhoras ao Rui Pacheco e ao Vitor Pinto meus companheiros inseparáveis nas provas de Trail as melhoras pelas mazelas sofridas na prova e que póssamos dentro das possibilidades de cada um encontrarmo-nos de novo nos Trilhos dos Abutres já no próximo dia 31 de Janeiro para mais uma tirada de 50 kms.

Leitura de Garmin

1 comentário:

Jorge Branco disse...

Mais um campeão! Essa distancia nem dá para aqueceres :)
Grande abraço