quinta-feira, 31 de março de 2011

As notícias que nos entristecem

Ninguém espera por notícias tão tristes quando elas nos entram pela porta a dentro, esta deixou-me perplexo, ontem ao abrir o Jornal deparo-me com a notícia da morte de José Leão, Presidente eleito da Junta de Fraguesia de Savavém e meu colega na Cãmara Municipal de Loures, ele enqunto Adjunto da Presidência e eu com funções na Autarquia cuja ligação era muito estreita à sua actividade.
Sempre reconheci nele uma grande amabilidade e respeito para com todos e foi com essa impressão que fiquei dele desde que me reformei, há 3 anos, até aos dias de hoje.
Era Pai do Vereador da C.M.Loures Ricardo Leão.
A última vez que estive com ele foi em Sacavém durante a realização do Grande Prémio da Cooperativa a Sacavenense, recorda-se agora aquele momento em que ele se associou à homenagem que foi prestada pela Cooperativa ao grande campeão Fernando Mamede, arrepia só de pensar que isto aconteceu à menos de 3 meses.
Retenho dele a sua amizade e a sua simpatia. Até um dia amigo José Leão.

segunda-feira, 28 de março de 2011

12 kms de Salvaterra

Algumas fotos obtidas na prova 12 kms de Salvaterra de Magos realizada no passado dia 27 de Março de 2011.
Estive presente para assistir e aproveitei para tirar algumas fotos, fiz a minha maratona a carregar no clik da máquina, nem me apercebi que bati o meu recorde nesta variante. Já que o registo foi grande aqui as deixo para a rapaziada poder observar e porque não ficar com uma recordação.
Fotos aui

quinta-feira, 24 de março de 2011

4º Encontro Bloguer, ainda vamos a tempo?

Sem ser no poleiro gostava de os voltar a ver ali à
 beirinha do Rio na Foz do  Zêzere no próximo
dia 23 de Abril 
Continuamos a guardar notícias do nosso Director de Constância. Alimento ainda a esperança da realização deste nosso 4º Encontro, para isso todos os bloguistas devem manter em aberto a data de 23 de Abril em aberto e disponíveis para estar presente em mais um Encontro.
A Inscrição é gratuita e acho como uma boa medida que comecemos  a fazer a inscrição para a prova.
Sobre o Almoço aguardamos notícias do Romão pois certamente ele estará a tratar das coisas em Constância.

domingo, 20 de março de 2011

Um livro cheio de recordações

Para minha surpresa fui hoje encontrar nas bancas o livro "A Minha Guerra", comemorativa dos 50 anos da Guerra em Angola.
Na capa e no seu interior fui encontrar publicada uma parte da minha Odisseia nesta Guerra vivida entre 1969 e 1972.
Trata-se de uma Edição da responsabilidade do Correio da Manhã que aglotinou uma parte dos depoimentos feitos pelos antigos combatentes, bem como a ilustração de muitas fotos que marcaram uma história na vida de muitos militares.
 Não será das coisas que mais me orgulhe, longe disso, mas que me marcou na minha juventude e em nada me envergonha ter feito aquele percurso ainda que forçado pelas circunstâncias vividas naquela altura e que se traduziam em "defender a Pátria".
Sem a intensão de o recomendar seja a quem for sempre direi que se trata de um testemunho extremamente importante não só para as actuais gerações como também para as gerações futuras. O preço é muito acessível, menos de 5€.
Uma das minhas fótos vem na capa do livro. É a foto do Pára.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Os sonhos impossíveis

Trilhos de Almourol 2010, agora só em 2012
Domingo dia 13 de Março, 07h levanto-me para me preparar para participar na Corrida das lezírias que estava há muito programada. 1º tinha que ir ter com o Daniel para tomarmos juntos o pequeno almoço e depois seguir para Vila franca.
Tinha passado mal a noite, quase sempre em claro, mas assim que pisei o chão verifiquei que a coisa estava mesmo mal, a indisposição acentuou-se e não tive outro remédio em comunicar ao meu Genro que eu estava incapaz de fazer fosse o que fosse e que desistia de ir fazer a corrida pois se nem sequer a viagem era capaz de suportar.
Domingo dia 13 de Março, 13,30h sigo o mais rápido que posso a caminho do Hospital, a situação era insuportável nem deu para esperar pelo Daniel como estava combinado.
Entrei no Curry Cabral ás 14h e só saí ontem dia 17/3 pelas 20h,  neste intervá-lo passaram-se muitas coisas difíceis de descrever mas que um dia faço questão de revelar.
O que importa agora é recuperar e voltar, contudo será um processo longo e angustiante para quem como eu gosta de correr e enfrentar sempre novos desafios, de me ver afastado daquilo que tanto gosto que é estar junto dos amigos e partilhar com eles o convívio e as fantásticas aventuras por este vasto Portugal.
Ficarão pelo caminho os sonhos de participar em algumas provas que tanto queria realizar este ano, tais como: Trilhos do Pastor, Trilhos de Almourol, Trilhos dos Barris, Geira Romana, Serra da Freita, Melides/Tróia, Noturna de Óbidos, etç. Muitas outras também ficam para trás mas neste momento nem sequer posso sonhar com uma recuperação que permita abreviar caminho, isto é como fazer a regeneração de órgãos vitais e começar de novo, sonhamos mas o sonho tem limites.

terça-feira, 8 de março de 2011

20 Kms de Cascais

À chegada, com o Tigre (ao fundo a marca oficial)
Mais uma prova de estrada, esta a comprovar que se vai tornando cada vez mais difícil para mim participar em competições de média e pequena distância desde que esta se efectui em asfalto. Em particular esta foi enfadonha e demasiado longa (para mim que devia repousar mais um pouco), apesar da sua beleza natural ali mesmo à beirinha do Oceano Atlântico.
Mais uma vez o Luís Miguel (o Tigre) deu-me uma mãozinha, apanhei-o ainda na fase de aquecimento, já ele tinha 10 kms de treino com vista aos 101 kms de Ronda já em Abril. Começámos com muita prudência e fomos encaixando o nosso andamento na casa dos 5,30m por km, aos 5kms passámos com 27m e aos 10kms com cerca de 55m. A partir daqui comecei a sentir os efeitos da falta de ritmo para esta distância, os pulmôes já não respondem ao esforço que lhe é pedido e vejo-me forçado a abrandar, as pernas vão perdendo força e procuro recuperar os índices de respiração aceitáveis para retomar o ritmo que trazia, entretanto o Tigre abala e conto não mais o ver até chegar à meta. Aproveito a passagem dos 13kms para ingerir um Gel que levava comigo, para isso ando um pouco em marcha mais rápida e bebo uns goles de água que levava comigo e sigo de novo a correr, agora com mais vigor depois desta pequena recuperação. Volto a apanhar o Tigre no abastecimento dos 15kms (penso que ele estaria à mnha espera), não me abasteço nem recebo água pois ainda tinha e não valia a pena estar a desperdiçar aquela água tão preciosa para os que vinham mais para trás.
O Hugo a chegar, com a sua excelente marca
Sigo agora na sua companhia mas a um ritmo muito lento, as dificuldades voltaram e chego mesmo a andar perto dos 17kms quando já se vislumbrava o cimo daquela longa mas acessível subida, foram cerca de 200m mas o suficiente para recuperar algumas forças, dos 18 para os 19kms tive de refrear de novo, aqui chega ao pé de nós o Manuel Fonseca que veio ao nosso encontro e ajudou a palmilhar aquele último km a um ritmo mais de acordo com o desnível do percurso existente naquele local.  Tal como em Alvados cortei a meta abraçado ao Luís Miguel, nem sei como lhe agradecer pois passei por fases difíceis e ele manteve-se ali sempre por perto, incentivando-me sempre que observava que eu não ia bem.
Cortámos a Meta com 1,54,55h. para os 20,130kms que o meu Garmin registou com uma média de 5,43m por km.
Em conclusão tenho de aceitar que as provas de estrada têm de ser feitas com muita prudência e nunca em ritmos acima daquilo que sou capaz de aguentar, fazer uma prova de 40kms em Montanha não é a mesma coisa que fazer 20kms ou mesmo uma Maratona em Estrada, a preparação tem de ser específica, o problema é que não há tempo para isso, ou por outra, não tenho dado espaço para que isso aconteça e o resultado é este que vou enfrentando que se traduz em cansaço acumulado sem interválos para recuperar.
Até aos Trilhos do Pastor vou tentar recuperar nas provas que se vão seguir até lá: Lezírias e Meia Maratona de Lisboa, correndo o risco desta última ficar por fazer se sentir que tenho mesmo de repousar mais um pouco.
Passagem na meta pouco antes dos 5 kms.
A minha Equipa Amigos do Vale do Silêncio esteve bem representada com um elevedo nº de atletas, tendo a maioria deles melhorado as suas marcas individuais.
A prova esteve muito bem organizada e com apoios aos atletas excelente, nomeadamente os 3 abastecimentos de água ao longo do percurso em quantidade suficiente, o que é sempre de registar.
Pena aquela falha no Computador do registo da chegada dos atletas que levou a que a distribuição dos prémios se atrasasse e as classificações finais não fossem divulgadas.
Ao Tigre o meu obrigado por mais uma vez ter tido a paciência de andar a rebocar-me, e à Isabel Fonseca e Hiolanda pela força que nos foram dando sempre que por elas íamos passando.
Uma referência também para o meu filhote Hugo Adelino que participou nesta prova fazendo a excelente marca de 1,19h.
Fótos da:
A.M.M.A.
Classificações aqui

terça-feira, 1 de março de 2011

Sicó, descida complicada

(Vídeos de J.Serrazina)

Trilhos de Sicó, a maldade

As fitas maldosamente trocadas em Sicó