Os 13 kms do Guincho ficou assinalada como a 2ª prova do Circuito de Montanha que fiz, a 1ª foi na Edição anterior nos trilhos de Monsanto em Lisboa, como se vê sempre bem perto da porta.
Não se poderá dizer que uma prova de montanha tenha que ser necessáriamente sempre a subir, esta pelo menos não o foi, excepção feita entre o km 9 e 10 onde encontrámos um verdadeiro muro e que imagino, nem os primeiros classificados o conseguiram ultrapassar a correr. Esta prova bem podia estar no circuito das provas consideradas de Trail dada a diversidade de caminhos, ou a falta deles, que tivemos de enfrentar. Em contra ponto diria que a Serra de Sicó, essa sim, bem poderia ser apelidada de prova de média montanha dado o constante sobe e desce por veredas, estradões e alguns trilhos em nada fica atrás em termos de dificuldade e beleza das paisagens.
Os 13 kms do Guincho, tal como as que se seguem, são encaradas por mim como preparação e adaptação à grande Serra da Freita que vem aí dia 27 de Junho próximo e por isso aproveitei para meter um pouco mais de ritmo onde o percurso o permitiria.
Foi assim que aconteceu logo desde a partida, pois até à Praia do Guincho o percurso era quase tudo a descer e em alguns casos um pouco técnico, no areal, onde chegamos por volta dos 5kms a progressão foi penosa e aí andei um pouco porque a correr o ritmo era praticamente o mesmo, mal chegámos à arriba já foi possível correr outra vez, embora em terreno muito irregular e em permanente zigue-zague. Foi aqui que duas vezes torci o pé, 1º o esquerdo sem qualquer consequência, logo pouco depois foi a vez do pé direito, aqui ia-me espalhando e a custo consegui evitar ir ao chão, apesar da dor que ficou no tornozelo, que não era muito intensa, consegui prosseguir a correr numa zona ainda acessível ainda que ligeiramente a subir e já virada à montanha. Quando lá chegámos +- ao km9 estava um abastecimento muito oportuno que nos ajudou a recuperar algumas forças e aproveitei para tomar um gel e prossegui, mas era impossível correr ali, caminhei sempre com as mãos em cima dos joelhos tentando desta forma auxiliar os membros inferiores até chegar ao alto daquela encosta, o que foi conseguido com grandes dificuldades, ainda pensei que iríamos subir até ao alto da Serra mas não, ficámo-nos pelo meio e fiquei com pena de não ir até lá ao cimo. A partir dos 10 kms começou a descida por entre a mata num cenário muito bonito e verdejante onde não faltou sequer a existência de um Ribeiro com água pura e que aproveitei para me refrescar, desci numa passada muito larga mas a dor no pé incomodava e tinha de ter cuidado pois o caminho existente era em terra batida e com muitos buracos e pedra solta. O último km já foi feito na aldeia em piso de pedra e quase sempre a descer tenho terminado com o ritmo abaixo dos 4m.
Desta vez, ao contrário da Semana anterior, consegui correr e o Mário Lima conseguiu andar, ou caminhar que vai dar ao mesmo, activando esta dupla aquilo que tinha sido interrompido na Geira e esperamos não ter de repetir durante muito tempo.
Encontrei ali muitos amigos da estrada e da montanha, alguns destes a levarem muito a sério a preparação e a adaptação à Ultra Trail da Serra da Freita e aproveitaram esta "pequena" etapa para um pequeno treino.
Para os "13 kms do Guincho" (12,120Kms no meu Garmin) fiz o tempo de 1,23,34h. tendo sido o 7º + de 60 anos.
Segue-se no mesmo sentido e no próximo Domingo estarei na Ota perto de Alenquer, (Terra do grande amigo Imigrante José Xavier), na Corrida do Mirante, curiosamente a escassos 5 kms também da aldeia que me viu nascer.
Não se poderá dizer que uma prova de montanha tenha que ser necessáriamente sempre a subir, esta pelo menos não o foi, excepção feita entre o km 9 e 10 onde encontrámos um verdadeiro muro e que imagino, nem os primeiros classificados o conseguiram ultrapassar a correr. Esta prova bem podia estar no circuito das provas consideradas de Trail dada a diversidade de caminhos, ou a falta deles, que tivemos de enfrentar. Em contra ponto diria que a Serra de Sicó, essa sim, bem poderia ser apelidada de prova de média montanha dado o constante sobe e desce por veredas, estradões e alguns trilhos em nada fica atrás em termos de dificuldade e beleza das paisagens.
Os 13 kms do Guincho, tal como as que se seguem, são encaradas por mim como preparação e adaptação à grande Serra da Freita que vem aí dia 27 de Junho próximo e por isso aproveitei para meter um pouco mais de ritmo onde o percurso o permitiria.
Foi assim que aconteceu logo desde a partida, pois até à Praia do Guincho o percurso era quase tudo a descer e em alguns casos um pouco técnico, no areal, onde chegamos por volta dos 5kms a progressão foi penosa e aí andei um pouco porque a correr o ritmo era praticamente o mesmo, mal chegámos à arriba já foi possível correr outra vez, embora em terreno muito irregular e em permanente zigue-zague. Foi aqui que duas vezes torci o pé, 1º o esquerdo sem qualquer consequência, logo pouco depois foi a vez do pé direito, aqui ia-me espalhando e a custo consegui evitar ir ao chão, apesar da dor que ficou no tornozelo, que não era muito intensa, consegui prosseguir a correr numa zona ainda acessível ainda que ligeiramente a subir e já virada à montanha. Quando lá chegámos +- ao km9 estava um abastecimento muito oportuno que nos ajudou a recuperar algumas forças e aproveitei para tomar um gel e prossegui, mas era impossível correr ali, caminhei sempre com as mãos em cima dos joelhos tentando desta forma auxiliar os membros inferiores até chegar ao alto daquela encosta, o que foi conseguido com grandes dificuldades, ainda pensei que iríamos subir até ao alto da Serra mas não, ficámo-nos pelo meio e fiquei com pena de não ir até lá ao cimo. A partir dos 10 kms começou a descida por entre a mata num cenário muito bonito e verdejante onde não faltou sequer a existência de um Ribeiro com água pura e que aproveitei para me refrescar, desci numa passada muito larga mas a dor no pé incomodava e tinha de ter cuidado pois o caminho existente era em terra batida e com muitos buracos e pedra solta. O último km já foi feito na aldeia em piso de pedra e quase sempre a descer tenho terminado com o ritmo abaixo dos 4m.
Desta vez, ao contrário da Semana anterior, consegui correr e o Mário Lima conseguiu andar, ou caminhar que vai dar ao mesmo, activando esta dupla aquilo que tinha sido interrompido na Geira e esperamos não ter de repetir durante muito tempo.
Encontrei ali muitos amigos da estrada e da montanha, alguns destes a levarem muito a sério a preparação e a adaptação à Ultra Trail da Serra da Freita e aproveitaram esta "pequena" etapa para um pequeno treino.
Para os "13 kms do Guincho" (12,120Kms no meu Garmin) fiz o tempo de 1,23,34h. tendo sido o 7º + de 60 anos.
Segue-se no mesmo sentido e no próximo Domingo estarei na Ota perto de Alenquer, (Terra do grande amigo Imigrante José Xavier), na Corrida do Mirante, curiosamente a escassos 5 kms também da aldeia que me viu nascer.
Fotos cedidas pelo amigo Fábio