sábado, 27 de fevereiro de 2010

Sevilha ainda está fresquinha e não é para esquecer tão depressa, aqui deixo mais algumas recordações: O Vídeo da chegada e fótos na passagem à Meia Maratona e na entrada do Estádio Olímpico, já em plena pista.

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Venho de t-shirt vermelha e boné amarelo e um pouco encoberto

Entrada no Estádio Olímpico com as pernas tingidas de vermelho

À passagem da Meia Maratona, ainda vendia frescura


O Costa (de amarelo) excelente companheiro da Maratona



A chegada do Elísio Costa à meta, parece que ainda fresquinho.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Légua do Infantado, uma gota de água!



Já se torna complicado correr provas pequenas, 5 kms (uma légua) cansa mais do que correr uma Maratona, sim porque correr uma Maratona não cansa, existe sim um desgaste físico permanente que nos vai diminuindo conforme a corrida se vai aproximando do fim. Esta Prova no Infantado, ali ás portas de Loures, na distância da Légua estava no Calendário do Troféu Corrida das Colectividades do Concelho de Loures, Época de 2010.
Uma Semana após a Maratona de Sevilha pouco havia a esperar de mim, ainda assim aproveitei para após o primeiro km colocar mais velocidade no andamento, rapidamente percebi que o organismo tem dificuldade em acompanhar aquilo que os membros inferiores ainda são capazes de fazer, mas segui nos limites os restantes 5 kms da prova.

No final o meu Garmin assinalava 5,110kms para uma marca de 25m e a média a assinalar os 4,56m por km. (A Maratona tinha sido feita a 5,34m a média por km.)

Por aqui se pode aferir com segurança que as provas pequenas não são nada favoráveis a corredores como eu, idade avançada e sem ritmo, mas encaro isto com normalidade, se fosse ao contrário então teria razões para me preocupar, assim direi que venham provas daquelas complicadas que é onde me sinto mais à vontade.

A minha rapaziada que me acompanhou portou-se toda bem, com destaque para a Susana que me surpreendeu com a sua vitória no sector femenino e com uma marca a rondar os 18m não fora os 110 metros que a prova tinha a mais, começa a adquirir a boa forma e este resultado é bastante animador.

Segue-se agora as Terras de Sicó na distância de 30 kms já no próximo dia 28 de Fevereiro, onde a Equipa Pára&Comando estará representada pelo Eurico Charneca, Elísio Costa, Mário LIma e eu próprio. São atletas
emprestados pelo CCD de Loures para esta prova.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Pára&Comando, Obrigado Mário



O nosso amigo Mário Lima tem destas coisas, no seu blogue fez-me uma surpresa que deveras me emocionou.
Não posso de maneira nenhuma deixar passar esta oportunidade para salientar aquilo que eu já referira à algum tempo, ele andou um pouco escondido destas andanças e sob a capa de um mouro ao mesmo tempo que ia criando bagagem e conteúdo para quando se apresentasse aqui ás tropas blogueiras trazer algo de novo para que os nossos Generais o acolhessem como um bom soldado. O certo é que o Mário dicidiu, talvez inspirado nesta metáfora, brindar-me e a ele também,com uma homenagem que me sensibilizou imenso a ponto, devo confessá-lo, de me emocionar.
A guerra de Angola em que estivemos envolvidos foi marcante e onde corremos de facto risco de vida, e não é necessário muito para quebrarmos quando isto nos aparece assim pela porta a dentro.
Convido a quem ainda não viu esta expectacular postagem do Mário Lima no seu Blogue hojecorroeu que o visitem e se apercebam o porquê de este amigo desde que chegou não pára de criar simpatias e amizades.
Desculpa amigo Mário a clonagem que tive de fazer mas acho que merecias manter-te à mesma altura do que eu, mesmo separados apenas por algumas palavras.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Maratona de Sevilha



Sevilha confirmou mais uma vez o que é a arte de bem receber, rigorosos é certo, mas onde as coisas se desenvolvem sem que praticamente tenhamos de perguntar seja o que for. Somos guiados numa sequência impessionante desde que entramos naquele imponente Estádio Olímpico até nos apresentar-mos na linha de partida passando por todas as fases de preparação: WC, vestir equipamento adequado à corrida, entrega de sacos para o banho à chegada, aquecimento, tudo dentro das naves do Estádio e falamos de mais de 3 mil maratonistas.
Já na véspera tinhamos sido obsequiados com um almoço de Pasta Party como é habitual em grandes eventos (excepção feita à Maratona de Lisboa na Edição de 2009, inacreditável) num espaço gigantesco situado na Isla Mágica (Ilha Mágica) antigo espaço que serviu de palco à Grande Esposição de Sevilha em 1992.
Por isso só posso estar satisfeito por ao fim de 6 deslocações a Sevilha para correr continuar a elogiar a forma sempre profissional como em todos os eventos os espanhóis se esforçam para que nada falte aos corredores.
A manhã de Domingo estava fria, dizem que 2 graus positivos, mas eu praticamente não o sentia provavelmente por estar um pouco ansioso a aguardar que fosse dado o tiro de partida. Estive sempre acompanhado, desde o aquecimento, pelo meu colega de equipa Elísio Costa e fizemos questão de fazer a prova juntos até onde isso fosse possível. Antes da partida procurámos o marcador das 4 horas que era antes da partida um dos objectivos possíveis para a minha prova. Com a confusão da partida depressa ficámos para trás pois o túnel de saída dos atletas é bastante estreito e só a poder de um ritmo bastante forte conseguimos recuperar e chegar junto do marcador das 4h. era fácil de identificá-lo pois levava um balão bem lá no alto. Ficámos por ali até por volta dos 5 kms iniciais, como os encontrões iam-se sucedendo eu e o Costa fomos um pouco mais para a frente e comecámos a rolar a uma cadência entre os 5 e os 5,15 ao km e afastámo-nos do Marcador. Aos 10 kms passei com 53,37 e sentia-me muito bem e a companhia do Costa era excelente pois de km a km eu ia vendo a regularidade dos tempos, depois, também tivémos ótimos abastecimentos a cada 2,5kms. Os 15kms foram ultrapassados com 1,20,10h. com um ritmo idêntico e ainda bem confortável, do Costa nem um queixume, seguimos e em breve chegámos à Meia Maratona com 1,54h. (tempo oficial 1,56h.), encontráva-me com uma margem de 6´que me iriam servir de almofada lá mais para a parte final quando as dificuldades maiores começassem a dificultar-me a tarefa. Aos 30kms passei com 2,41,14h. sentindo já algumas dificuldades e rolava já à média de 5´30 km e foi a partir daqui que o Costa começa a sentir-se melhor e vai avançando na companhia de outro atleta que entretanto se juntara a nós, mas consegui manter o ritmo e segui sempre com eles na minha visão, sinal de que conseguia manter, também eu, o ritmo. A partir dos 20 e a cada 10kms tive o cuidado de ingerir um gel sempre que encontrava o abastecimento de água respectivo, neste campo pode-se dizer que a organização podia estar melhor, apenas colocou pedaços de laranja à nossa disposição, mesmo assim não lhe toquei, faltou ali uma banana, e um cubo de mermelada em alternativa para que muitos dos atletas podessem retemperar algumas forças.
Aos 35kms já rolava a 5,45m e as pernas começavam a reagir e o frio começa a fazer-se sentir, pois já seguíamos numa zona junto ao Rio onde a protecção das casas pouco se faz sentir, ainda assim passei com 3,10,14h. Nesta altura já não dispensamos nenhum abastecimento líquido, a água estava gelada nas garrafas, mas mesmo assim foi de uma ajuda preciosa e ela estava ali em cada lance de 2,5kms. 40ks, chegado ali já nada nos impede de cortarmos a meta e o Estádio ali estava imponente à nossa espera, 3,40,51h. marcava o meu Garmin e os 6´era agora o que demorava fazer cada km. Desde o início que a distância oficial marcada a cada km não correspondia com a minha e no final viria a traduzir-se em mais 530 metros, e não fui o único a verificar isto.
Quando o meu Garmin marcou os 42,190kms tinha 3,54,23h tendo cortado a meta com 3,57,34 (oficial ) com a média final de 5,36 final, correspondendo este tempo aos tais 530m a mais.
A Chegada à pista do Estádio Olímpico é espectacular, estava pouca gente e certo, mas terminar uma Maratona naquele local recompensa-nos do sacrifício que tivemos de enfrentar para chegar ali, (citando o amigo Capela que me enviou uma mensagem enaltecendo aquele momento).
Ouve muitas coisas boas e menos boas que se passaram, prefiro salientar as boas, as outras é para não esquecer e para não repetir.
Voltarei a Sevilha.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A Caminho de Sevilha



Eis a Maratona de Sevilha a dois dias de distância, confesso que estou expectante e não ansioso pois vai ser a 7ª Maratona que vou fazer e a 1ª que faço fora das estradas do nosso Portugal.
A última foi há 2 meses em Lisboa e a antepenúltima há 3 meses.
Pelos treinos efectuados não posso avaliar como as coisas vão correr, no entanto considero que foram os suficientes para que faça uma prova tranquila e aproximar-me da marca que obtive no Porto em Novembro do ano de 2009, +-4h.
Mas este, tal como em outros eventos, é sempre um objectivo secundário, a prova será sempre comandada conforme o seu desenvolvimento e a forma como o organismo for reagindo, nada mais.
Conheço Sevilha pelas 5 Meias Maratonas que já lá fiz, é uma Cidade muito bonita e a Maratona desta Cidade estava objectivamente no meu pensamento, até porque o próprio traçado faz-nos percorrer em alguns locais que desconheço por completo e tem o aliciante de raramente termos de passar pelo mesmo local, (excepção feita aos primeiros e últimos kms).
Vou acompanhado de muitos amigos, alguns daqui da blogosfera: Brito e Otília, António Almeida, Luís Mota, Fernando Andrade e muitos outros, será sempre um estímulo enorme estar e correr na sua companhia.
Aproveito esta oportunidade para agradecer a todos os amigos que já me enviaram mensagens de sorte e boa corrida, não vou nomear nomes porque de certeza que me ia esquecer de alguém, a todos o meu obrigado acompanhado de um forte abraço.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Grândola, a caminho de Sevilha



Estou de regresso após um ligeiro colapso aqui do meu sistema de comunicação, numa altura em que o meu pensamento já está bem longe daqui, em Sevilha.
Como habitualmente faço em todas as corridas em que participo deixo ficar aqui um pequeno testemunho da minha participação na Corrida José Afonso em Grândola no passado dia 7 de Fevereiro.
Era uma prova para ser encarada com tranquilidade pois visava colocar um pouco mais de ritmo por se tratar de uma prova pequena,(10kms)contrariando assim a tendência dos treinos que tem rondado a média dos 6´ o km.
Pode-se considerar que consegui esse objectivo, embora com alguma dificuldade, e não fosse a ajuda de 2 amigos, o Pedro Ferreira até metade da corrida e do António Caçador até final, teria sido bem mais FOTO CEDIDA POR VITOR VELOSO difícil.
O tempo final no meu cronómetro foi de 49,36 para uma distância de 10.150 metros com a média de 4,56m ao km. (Confesso que pensava já não conseguir baixar a barreira dos 5´km.
Ficou ainda a companhia dos amigos e também da Susana que desta vez conseguiu arranjar ali uma folgazinha tendo deixado ficar o seu mais que tudo que por motivos profisionais não nos pode acompanhar.
No Cruzamento, assim se chamava o Restaurante, não consegui fugir à tentação da comida regional e especialidade da casa, Pézinhos de porco com grão e estavam uma delícia, pena foi que alguns dos pézinhos já eram de adulto, mas deu para compensar devido à qualidade e sabor. Aquilo é paragem obrigatória.
Quero destacar aqui o excelente comportamento dos meus Amigos do Vale do Silêncio que obtiveram um excelente 2º lugar por equipas classificando os seus 5 melhores atletas entre os 32 e os 36 minutos para a distância já referida, 10.150m.
Agora fico com o pensamento no próximo fim de Semana onde irei ter a companhia de muitos e bons amigos, a Maratona de Sevilha irá marcar a minha primeira experiência nesta distância fora de Portugal e pelo que sei o apoio que nos é dado ao longo do percurso é extraordinário, eu conto com isso para conseguir chegar ao final ou não fossem os espanhóis do melhor que há no apoio aos corredores, sejam eles os primeiros ou os últimos a passar.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Humildemente agradecido


Hoje não resisti e porque quero partilhar com mais amigos o convite que o Amigo Vitor Dias Correr por Prazer me fez para partilhar com todos a história de como eu apareci neste blogue vindo das trevas, fazendo lembrar os já imensos cabelos brancos que me acompanham e bem.
E porque gostamos que falem de nós, também é verdade que existe a necessidade que cada um de nós se "confesse" um pouco para que todos de uma forma desinteressada saiba os caminhos trilhados para chegar até aqui. Foi-me dado algum tempo para o fazer, mas antes que a ansiedade se apoderasse de mim na hora seguinte despachei meia dúzia de linhas testemunhando a historia deste blogue, Pára que não pára.
Visitem este Site do Correr por Prazer e adicionem nos vossos correios electrónicos e assim receberão com regularidade textos actualizados sobre vários temas de muito interesse para os corredores.