domingo, 30 de agosto de 2009

No Coração de Lisboa, Os Trilhos de Monsanto/09

Eu bem andava desconfiado, as últimas noites mal dormidas tinham que ter um motivo pois chegava a dormir e ao mesmo tempo pensava na corrida dos trilhos de Monsanto e acordava assim. A corrida, afinal com o seu grau de dificuldade dava razão ao que o meu subconsciente me dizia em surdina, nada de especial é verdade mas alertava.

No coração de Lisboa em plena mata do Monsanto foi montada esta excelente prova em cujos trilhos existentes percorremos quase 12 kms. Foi difícil a prova, com permanente sobe e desce e um grau de dificuldade assinalável que nas subidas mais acentuadas e compridas não pratiquei outro andamento que não fosse a andar. Só a boa vontade não chega e depois ainda ando nesta fase a passo de caracol depois de um final de época um pouco atribulado com os trailes.

É curioso eu residir na Região de Lisboa há 55 anos e desconhecer por completo os trilhos da Serra de Monsanto por onde eu hoje andei, provavelmente irei lá voltar e não apenas na próxima edição.

O inicío da prova atrasou um pouco devido ás necessárias formalidades de controlo dos atletas antes da partida, o calor já estava sofocando em demasia e eu hesitava entre levar ou não levar auto-abastecimento, depois de informado que existia abastecimento optei por não o levar. Mas depressa me arrependi, o calor aumentou e muito e nem as sombras do arvoredo atenuava a canícola, os trilhos, poeirentos deixados no ar pela passagem dos atletas complicaram mais as coisas, as gargantas foram secando e foi com grande alívio que cerca dos 4 kms encontrámos o 1º abastecimento, o 2º e último estava perto dos 8 kms.

Fiz praticamente toda a prova com o amigo Fernando Avelino, colega dos treinos, que por se encontrar em início de época sentiu algumas dificuldades, ainda assim fez questão de me acompanhar e eu de chegar ao mesmo tempo com ele à meta.
Um pormenor importante ou talvez nem tanto, foi necessário 1,20h. para conseguirmos concluir aquilo, uf.

Também soube bem encontrar perto dos 10 kms de prova uma comitiva de apoiantes de amigos dos treinos que por ali andavam a treinar, de entre os quais destaco o meu filho Hugo, foi num local onde as dificuldades já começavam a aligeirar, ainda assim soube bem.

Foi também uma oportunidade para rever alguns amigos, destaco a família Mota, o Fábio Pio, José Magro, Esmeraldo, João Gomes, José Pereira, etç.
Para a Semana temos a Corrida do Avante.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Um dia diferente - A Pêra Rocha

Um dia dedicado a coisas novas, recebi um convite na Quinta-Feira dia 20/8 do nosso amigo e atleta José Pereira para me juntar à sua equipa de fim de Semana para apanhar PÊRA ROCHA na sua propriedade ali perto do Cadaval, nem exitei pois já me tinha comprometido em tempos e nunca tinha conseguido acertar com a data das colheitas nos anos anteriores. Desta vez deu tudo certo ele ligou e 2 dias depois lá estava eu logo bem cedinho, ás 8h. da manhã como mandam os bons custumes.
Confeço que desconhecia por completo como se apanham pêras, mas aquilo tem a sua técnica pois se fossem mal apanhadas elas sofreriam logo ali uma pequena desvalorização, pelo que havia que ter todo o cuidado para que a apanha decorresse dentro da melhor qualidade.
Esteve um dia muito bonito mas com algum calor, no tempo e na companhia, pois todos os companheiros presentes eram amigos e também atletas o que motivou uma excelente jornada de convívio que faço questão de repetir em próximas ocasiões.
Para além de um excelente almoço oferecido aos presentes nesta jornada, fomos ainda obsequiados no final do dia com um excelente grelhado de entremeada e de febras, acompanhado de um bom lote de vinho dali da propriedade. Antes de vir embora ainda podemos fazer uma visita ao pereiral e colher uma boa quantidade daquela pêra que irá acompanhar-nos nas próximas semanas à nossa mesa. É uma ocasião única, porque aquela pêra não chega ás nossas mesas, porque toda a produção daquela pêra, e daquela região, vai toda para Exportação. Aquela que comemos aqui e que se vende nos Supermercados não tem nada a ver com aquilo que vai para fora das fronteiras, é refugo e de má qualidade, é a verdade e lamento estar a dizê-lo. Assim, os produtores vêm-se recompensados com recurso à Exportação, por aqui os consumidores pagam caro aquilo que não presta, e mesmo assim, com os intermediários a "comerem" a maior fatia deixando aos produtores algumas miseráveis migalhas. Estas idas ao campo ensina-nos muitas coisas, se puderem eu recomendo.
Até aos Trilhos de Monsanto

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

8º Trilhos de Monsanto, uma nova aventura.


Estou inscrito e vou participar na 8ª Edição Trilhos de Monsanto a realizar em Lisboa na bonita mata de Monsanto no próximo dia 30 de Agosto.

Trata-se de uma prova integrada no Circuito Nacional de Montanha e vai ser a minha estreia neste tipo de provas e tem a distância de 11.750 metros.

Como é óbvio vai ser uma prova onde não farei grande esforço porque ainda estou naquela fase de recuperação das mazelas deixadas pelos Trailes recentemente realizados.

Já estão 39 atletas inscritos e espero que a participação seja bem maior, haverá também uma caminhada de 6kms no mesmo ambiente.

Esta prova servirá como pequeno aparitivo para as corridas do Avante dia 6 de Setembro e S.João das Lampas dia 12 de Setembro.

domingo, 16 de agosto de 2009

7ª Légua de Vialonga, prova popular.


Numa espécie de "faça férias cá dentro" a 5ª Légua de Vialonga veio mesmo a calhar e em boa altura da época já que neste momento me encontro no chamado descanso activo, isto é, treinando e participando em provas com o mínimo de esforço. Esta prova, realizada no Sábado dia 15 de Agosto, tinha ainda o aliciante de a Organização, da responsabilidade do Clube Os patuscos e com o forte apoio da Junta de freguesia de Vialonga, ter oferecido um almoço a todos os participantes num pinhal muito bonito que existe ali nas redondezas onde se realizou a prova.
Todos os companheiros diários de treino correram pela mesma equipa, Amigos do Vale do Silêncio, todos eles com apenas uma Semana de treinos, mesmo assim a Susana, com algum esforço ainda se destacou alcançando a 2ª posição no sector femenino. Todos os outros correram, participando na festa, sem qualquer intuito competitivo.
Após alguns treinos no Parque Urbano de Santa Iria, que fica ali a escassos 5 kms, a Ana Pereira também participou nesta prova, já que mora ali a poucos metros do local onde se realizou a prova. Com o devido respeito, optei por fazer a minha prova na sua companhia e orientei-me pelo seu andamento que acabou por ser excelente servindo muito bem os objectivos que pretendia.
Mesmo assim ainda conseguimos marcar 29,50m e com direito a medalha. ( O GPS marcou mais 450 metros para além da Légua anunciada, coisa menor.)

Agora segue-se a Corrida da Festa do Avante e de seguida S.João das Lampas.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A História que ficou do Trail Noturno da Lagoa de Óbidos

NUM SORRISO DE SATISFAÇÃO À CHEGADA

Antes da partida do Trail fui encontrando os amigos aqui da blogosfera e outros que sabia iriam estar presentes e alguns deles tinham estado comigo no recente Trail Melides/Tróia, dos quais destaco o Fernando Andrade, Jorge Pereira, Analice Silva, Célia Azenha e outros que desconheço o nome, desde logo tranquilizei por ver que a opção de eu participar em mais esta aventura não tinha nada de extraordinário desde que salvaguardasse os limites que eu sabia ir estar sujeito.
Foi ali perto do sinal de partida que dicidi fazer a prova em companhia da Otília, tendo como apoio principal o Daniel, já que o José Brito tinha dicidido arriscar mais um pouco procurando alcançar uma marca que pensava estar ao seu alcance. Eu sabia que a companhia da Otília iria ser benéfica para mim pois ela já tinha a experiência do Trail das Geiras de 45kms e que iria ser dicisivo lá mais para a frente quando os kms e as horas já estivessem bem carregados.

Dadas as caraterísticas da competição (noturna) e porque a Lua Cheia pouco ajudou (encontrava-se a Leste e a baixa altitude) tivemos de usar a iluminação dos frontais, auxílio precioso mesmo que tivesse causado algum desconforto no início mas que ao longo da corrida se foi tornando num objecto praticamente insensível.

A partida foi dada mesmo em frente à porta do Cemitério local (penso que para espantar os maus espíritos), logo ali falhei o início da cronometragem no meu relógio mas como o Daniel tinha tido esse cuidado não me preocupei, seguimos logo por uma estrada de terra batida até cerca de 500 metros à frente onde começámos a encontrar a primeira dificuldade, uma longa descida em escadaria, que eu preferi fazer a andar, para não começar desde logo a massacrar os músculos. Um km mais à frente virámos para a direita num trilho que nos levaria pouco depois até à escalada de um monte que não deu epóteses à nossa boa vontade, subimo-lo a andar, embora ouvesse outros que teimavam em correr ali, a sua progressão não era superior à nossa.
Ultrapassada aquela dificuldade seguimos então por caminhos e trilhos espectaculares, o Daniel sentia-se como peixe na água, eu e a Otília já íamos com uma passada bem económica por forma a que o desgaste se desse lá mais para a frente, entretanto somos apanhados e ultrapassados pela nossa amiga e ultramaratonista Analice Silva que através de uma curta conversa nos disse que se sentia muito bem e seguiu. Passado pouco tempo fomos encontrá-la amparada a dois amigos que a auxiliaram, tinha caído de forma muito desemparada e queixava-se da zona do frontal, rapidamente verificamos que não ficaram mazelas e deu também para ver que do seu frontal irradiava uma luz muito ténua (razão pela qual deverá ter ocorrido a queda) e insuficiente para este tipo de competição, depois seguimos todos juntos até ao 1º abastecimento que estava aos 10kms.

Os 11 kms que se seguiram foram feitos ao longo do rio Arelho e da Lagoa de Óbidos, percurso totalmente plano, sempre em terra batida, que de certeza os atletas mais competitivos não deixaram de aproveitar para melhorar a sua média de corrida já que para trás tinham ficado alguns troços onde a corrida era dificultada, nós optámos por seguir o nosso ritmo pois desconhecíamos por completo o que nos esperava lá mais para a frente. Foi neste percurso (antes dos 21 kms) que cruzámos com os participantes da Caminhada e por volta dos 18 kms cruzámo-nos com a Susana e a Mariana que vinham muito bem, nós nem tanto, excepto o Daniel que continuava em boa forma e a apreciar cada momento de corrida, aproveitámos e tiramos umas fótos para recordar aquele momento, tanto mais que a Susana iria fazer anos nesta madrugada e a celebração estava reservada para a nossa chegada.

No 2º abastecimento por volta dos 21kms esteve a primeira e única decepção desta maravilhosa organização, falta de água, tinha acabado disseram, em alternativa bebemos chá que não sendo a mesma coisa soube muito bem. Aqui o Daniel, que continuava cheio de energia optou por seguir sozinho e tentar fazer o resto da prova a um ritmo superior e que pensava estar ao seu alcance e lá foi. Fiquei com a Otília e seguimos agora para a parte mais difícil, percebo agora porque é que o 3º abastecimento estava 4kms mais à frente, enfrentámos logo a partir dali o areal da praia da Foz do Arelho vindo-me logo à memória o pesadêlo dos primeiros kms ainda em Melides, não foi preciso muito tempo por optarmos por atravessar aquele traçado a andar, pouco depois enfrentamos a 1ª duna que é feita com a ajuda das mãos sobre os joelhos e assim sucessivamente nas outras que se seguiram, quando ia a meio dou comigo deitado na areia, algo desagradável visto que o equipamento ia bastante molhado de tanto suor que normalmente irradia de mim, a Otília vinha atrás nem se apercebeu e quando lhe disse foi um fartote, logo de seguida ouço gritar lá do alto da duna, era o Daniel, optara por esperar por nós dadas as dificuldades no percurso que ele estava a observar, estava no local onde já muitos atletas se tinham enganado no percurso, e (sei agora que o Fernando também andou ali feito barata tonta), preocupado conosco dicidiu esperar por nós e seguirmos juntos.
Como o percurso continuava muito técnico, carreiros quase invisíveis com raízes e muita areia num sobe desce constante íamos aproveitando para a espaços raros correr um pouco, e foi assim que sem saber como dei comigo a rebolar mais uma vez na areia, desta vez não havia ponta por onde se pegasse, era areia por todo o lado, quem ali ia comigo achou muita graça aquilo, o Daniel então desfez-se a rir depois de ver que eu ficara sem mazelas e disfarçado de ave penada, tanta era a areia que me cobria.

Conseguimos atravessar aquele calvário e chegar ao 3º abastecimento líquido e sólido que estava situado nos 24 kms. Apesar de já ir muito fatigado e com fortes dores musculares ainda me deu vontade de rir, aquele era o local onde nos era sugerido pela organização através do Slaid de divulgação da prova onde existiria o abastecimento e também o local onde deveríamos retirar a areia dos sapatos, olhei para mim e comecei a rir, a areia dos sapatos era fácil de tirar então e a outra ? aquela que eu transportava por todo o corpo? ainda indaguei se não haveria por ali algum Lago onde pudesse ver-me livre daquele estorvo, mas nada e então resignei-me, limitando-me a saciar a sede e alguma fome que já sentia. Nesta altura a Otília continuava a sentir-se relativamente bem e o Daniel surpreendentemente continuava como se nada se tivesse passado até ali, este estado de espírito dele deu-me a mim e certamente também à Otília maior alento já que ele não tinha qualquer experiência de corridas para além da Meia-Maratona.
Seguimos passados cerca de 10 minutos de descanso e se julgávamos que o pior já estava ultrapassado bem depressa nos resignámos à evidència das dificuldades que iríamos encontrar, após a longa subida que foi ultrapassada em passo de corrida fomos encontrar um troço impróprio mesmo para andar, quer a descer quer a subir fizémos todo aquele percurso a andar e mesmo assim, principalmente a descer, eu mal conseguia suster as dores que sentia nos músculos superiores das duas pernas, valeu-me ali também a presença da Otília, que eu sabia que ia com alguns problemas mas que nem um ai deitou cá para fora, então eu tive de fazer-me de "herói" e seguir o caminho que os meus companheiros de aventura me estavam a mostrar.
Aquele tormento acabou por volta dos 29 kms e a partir daí entrámos novamente no terreno plano, sempre em passo de corrida, que nos levaria até ás muralhas de Óbidos. Aos 33kms estava o último abastecimento onde parámos mais alguns minutos a saciar a sede e onde os simpáticos amigos que lá estavam nos informaram que "só" faltavam cerca de 6 kms para acabar. Quando reatámos a corrida, é que verifiquei o estado em que estavam as minhas pernas, foi aqui que relacionei o esforço dispendido à duas semanas no Trail Melides/Tróia e as dificuldades que estava a sentir, mas estava ali para concluir mais esta aventura e não haveria nada que me o impedisse e assim fui gerindo a corrida até chegar à base da Muralha, mesmo junto à Estação do Caminho de Ferro, modéstia à parte, conforme víamos a aproximação à meta eu ia-me sentindo orgulhoso pela minha corrida e pela companhia que levava, a Otília bravamente e sem queixumes ia ali ao pé de mim e isso bastava para que eu não vassilasse e o Daniel seguia como sempre a cerca de 5 metros à nossa frente a orientar-nos o caminho e a dar a força e estímulo necessários para que prosseguissemos até final.

Quando finalmente chegámos à Estação faltava ainda o pesadêlo da escadaria que nos levaria até lá acima ás muralhas onde estava instalada a meta, procurei subir ao lado das escadas em madeira por uma pequena nesga que havia ao lado para evitar males maiores ás minhas tão massacradas pernas. Chegados ao alto tinha uma boa recepção, toda a família e alguns amigos que nos ajudaram a percorrer aqueles metros finais até encontrarmos aquela mágica porta que nos permitiu terminar logo ali tão maravilhosa aventura.

O Luís Mota e o Brito ali estavam a receber-nos de braços abertos secundado pela Susan e os seus maravilhosos filhos. O Luís que já tinha terminado a sua prova à quase duas horas e o Brito acerca de quase meis hora, ali estavam, não se tendo esquecido destes amigos que dentro das suas limitações também ali foram capazes de chegar, e que bem soube esta recepção.

Aquele pequeno percalço da falta de água no primeiro abastecimento (coincidiu com o abastecimento da Caminhada) não mancha esta extraordinária prova nem os responsáveis por ela, por ser uma prova não competitiva para a maioria dos participantes irei estar na próxima edição, pois o meu espírito de aventura e o gosto pela corrida faz com que estes eventos estejam sempre marcados na minha agenda, até poder.

Ás 5 horas da manhã em pleno Largo de acesso ás muralhas e ao interior de Óbidos juntámos a família e os amigos Brito e a Otília, o Luís Mota, a Susan e os seus folhotes Mariana e Luís Carlos que fizeram o favor de aguardar para cantar os Parabéns por mais um aniversário da Susana.
Foi um gesto muito bonito que a todos agradecemos.
Em breve deixarei aqui um slaid com algumas fótos deste inesquecível dia.

Trail Noturno da Baía de Óbidos

Óbidos, uma terra tão bonita que eu nunca tinha visitado, ofereceu-nos uma espectacular prova de aventura e resistência em plena noite de Lua Nova a condizer com a curiosidade e também alguma ansiedade, por todos quantos queriam participar nesta 1ª Edição Noturna do Trail da Lagoa de Óbidos.
Depois do Trail de Melides/Tróia de há duas semanas, a minha participação nesta prova correspondeu mais a um desafio ás minhas próprias capacidades físicas, não tanto na procura de resultados, mas sim para verificar o nível a que me poderei expôr no futuro próximo já que está no meu pensamento fazer uma ou duas maratonas até final do ano.
Aproveitando a oportunidade desta visita pude conhecer a Vila/Fortaleza de Óbidos, fui mais cedo e levei a minha esposa , o Daniel e a Susana, que tinham como objectivo fazer a Caminhada, mas como a tarefa à noite iria ser bem dura optámos por andar pouco e reservar as forças para a Noite, assim ainda deu para descansar um pouco num café e ver o Benfica a bater-se com o que há de melhor no futebol na Europa e a não deixar ficar mal aquilo que se vai fazendo por cá.
O Daniel à última hora dicidiu participar no Trail e fazer-me companhia, achei logo aquilo uma pequena loucura, mas ele estava bastante determinado e a mim até me dava jeito, pois o percurso para além de muito duro (entre os 21 e os 29 kms) era também muito técnico, e o pior é que ele tinha apenas uma semana de treinos e um treino maior de apenas 40 minutos. Dicidiu e estava dicidido.
O pessoal da Caminhada saíu pelas 22,30h. em autocarros para junto da Lagoa de Óbidos, pois era ali num percurso muito bonito e bem arranjado que iria decorrer os 12 kms que estavam determinados para eles. A Mariana e a Susana iam muito confiantes e também muito bem protegidas pois fazia algum vento e estava um pouco de frio, tendo-se feito acompanhar de um frontal e uma lanterna para ajudar a ver melhor o caminho.
Os corajosos atletas do Trail concentraram-se ás 23h para o controlo de partida tendo-se depois deslocado em passo de corrida para a saída da muralha onde foi de imediato dada a partida...
Continua.......

sábado, 1 de agosto de 2009

TRAIL NOTURNO DE ÓBIDOS (AVENTURA)

Pensei, pensei e não resisti. Dia 08 de Agosto (próximo Sábado) vou tentar concluir o Trail Noturno da Lagoa de Óbidos, trata-se segundo parece, da 1ª Edição numa distância de 39 kms e feita totalmente em ambiente noturno a partir da meia-noite.
Creio que deverá ser uma prova onde me vou divertir, até porque atravessará zonas de todo o terreno: asfalto, areia, terra batida, terreno inclinado e plano. É um dos terrenos que prefiro para correr, a única diferença é mesmo correr à noite. Para isso vou agora procurar a melhor forma de ver melhor à noite, já sei que vai haver lua nova mas será certamente insuficiente, nada que não se resolva até porque nesta fase não tenho de me preocupar muito com os treinos, pois ainda estou na fase de descompressão da Ultra Melides/Tróia bastando fazer apenasalguns treinos de manutenção.
É com satisfação que sei que vou lá encontrar o Brito e a Otília e basta-me, se for capaz, seguir-lhes o rasto e aproveitar as suas lanternas se entretanto eu não resolver o problema.
O nosso companheiro de treino e Ultramaratonista Esmeraldo Pereira, nosso vizinho aqui de S.João da Talha também vai estar presente, sendo também uma boa opção de companhia, se eu for capaz, claro.

Tal como em Melides partirei apenas para chegar, com o prazer de ter corrido esta excelente prova finalizando-a sem mazelas de maior.
Depois ainda estou a pensar em descançar alguns dias!!!
http://trailnocturnodalagoadeobidos.blogspot.com/