terça-feira, 31 de março de 2009

31 DE MARÇO-DIA NACIONAL D0 DOENTE COM AVC



AVC ( Acidente Vascular Cerebral)

O que é?


O acidente vascular cerebral (AVC) é caracterizado pela lesão no cérebro causada por um "acidente" num dos vasos sanguíneos que irrigam a região cerebral. Pode ocorrer por um entupimento desses vasos, impedindo a circulação sanguínea, caracterizando o "AVC isquémico", ou, ainda, um vaso sanguíneo pode romper-se e provocar uma hemorragia no cérebro. Nesse caso, a denominação é "AVC hemorrágico".

Quais as causas?

O AVC pode ser causado por várias doenças, mas também existem fatores de risco.
Os mais comuns para os tipos isquêmicos são:
Pressão alta, diabetes, doenças cardíacas e taxas de colesterol e triglicérides altas. Pode acontecer a fumadores.
No caso do AVC hemorrágico, os fatores que o ocasionam são a pressão alta, distúrbios de coagulação e, eventualmente, a presença de aneurisma cerebral (dilatação das paredes de artérias ou veias), que é congênito (a pessoa nasce com ele).

Quais os sintomas?

Os sintomas do AVC dependem da parte do cérebro que foi lesada. Em geral, pode haver dificuldade na fala e nos movimentos ou alterações na visão. Formigueiro ou fraqueza nalguma parte do corpo também é comum, além de dor de cabeça repentina. Estes sintomas são os mais comuns e podem até estar relacionados com outro problema, mas recomenda-se que a pessoa procure imediatamente um hospital.

Quais as sequelas?

O AVC, em geral, deixa sequelas que, dependendo da área do cérebro afectada e do tempo que o paciente levou para ser atendido, podem ser mais ou menos graves. As mais comuns são paralisia total ou parcial (de um lado do corpo, pode ser esquerdo ou direito); a alteração da fala, tanto no que diz respeito à expressão ou à compreensão; alterações visuais, dificuldades que podem atingir um lado do campo esquerdo ou direito e alterações de memória.
Por isto, se por acaso visualizarem alguém com sintomas idênticos aos referidos, dirijam-se imediatamente com a vitima ao hospital ou liguem o 112.

(texto retirado da net)
Algumas dicas para se prevenir do AVC:
- Mantenha a pressão arterial sob controle.
- Evite o consumo de sal em excesso.
- Modere a ingestão de bebidas alcoólicas.
- Não fume.
- Controle o peso.
- Tenha uma alimentação saudável: evite gorduras e frituras, coma bastante fruta, verduras e fibras.
- Pratique exercícios físicos regularmente.
- Evite o estresse: faça actividades relaxantes como uma caminhada ao ar livre, conversar com amigos ou passear com o cachorro.
E não se esqueça: A chance de um AVC aumenta com a idade.

domingo, 29 de março de 2009

12 QUILÓMETROS DE SALVATERRA DE MAGOS

Salvaterra de Magos estava hoje muito acolhedora com uma ligeira brisa de ar frio e o sol a querer contrariar essa tendência e impor-se como rei e senhor da natureza. (Pior sorte tivemos nós no Ano anterior que choveu torrencialmente e a temperatura também estava um pouco agreste).
Por volta das 9,30h. já o ambiente estava muito agradável e melhor ficou quando começámos a ver chegar os amigos, primeiro os meus companheiros de treino, depois os companheiros de Clube e por fim o Luís Mota e a sua filhota.
A organização, da responsabilidade da Xistarca, como sempre e com processos simples cumpriu mais uma vez o seu papel sem reparos de maior. Partida à hora marcada, com controlo de chip a meio do percurso (para evitar os batoteiros) e bons abastecimentos de água, preciosos, porque à hora da corrida o calor já castigava. A prova tinha uma extensão de 12kms.
Chegaram 849 atletas numa prova muito bem participada e que contou ainda com centenas de participantes na caminhda.
Na prova de hoje o meu grupo tinha objectivos diferentes: A Susana tinha que ir à luta, os prémios até eram aliciantes e a concorrência era bem forte. O Daniel tinha um treino ràpido, o Hugo ia ver o que dava (ainda anda a apalpar terreno) acabou por fazer 46.50m.
E eu foi o cabo dos trabalhos, tentei acompanhar um colega de treino (pesa 96 kg.) e ao fim de 1km fiquei apeado, valeu-me ali o bom senso em reduzir o esforço e organizar
melhor a minha corrida, o vento na primeira parte da prova esteve de frente, o que veio dificultar ainda mais a minha missão, a seguir ao retorno (7 kms) e com o vento ligeiramente favorável forcei o andamento para compensar aquele desastre inicial e acabei por ultrapassar algumas dezenas de corredores (e que bem sabe quando isso acontece, apesar de raro). Acabei por fazer 57.27m, não oficial. Sem comentários.
Após a destribuição dos prémios, onde eu tive o grato prazer de receber a Taça referente ao 4º lugar alcançado pela minha equipa na classificação geral, fomos almoçar a um Restaurante já nosso conhecido de anos anteriores e como não podia deixar de ser atirei-me ao ensopado de enguias, ou irozes como queiram, estava delicioso. Foi um excelente convívio com muitos amigos que partilham comigo diariamente os treinos e as desgarradas da boa disposição.
fica aqui ainda uma palavra (porque falámos sobre isso) de incentivo ao Luís Mota pela sua paixão em fazer a Maratona Carlos Lopes louvando a sua atitude em contribuir para que este evento não caia, principalmente pela homenagem que o ex campião permanentemente merece.

domingo, 22 de março de 2009

MEIA MARATONA DE LISBOA

Ainda a sofrer os efeitos da Meia Maratona de Lisboa, sentei-me um pouco frente ao portátil tentando rabiscar umas palavras que correspondam ao que observei hoje em Lisboa no decorrer da prova e também o meu comportamento durante o percurso.
À espera da partida, Daniel, Joaquim Adelino e Hugo
O dia amanheceu com alguma neblina e a frescura que se fez sentir veio dar uma outra disposição aos atletas com vista a alcançar bons tempos e melhores marcas.
E foi neste ambiente que eu, o Daniel e o Hugo ( desta vez sem a Susana) nos apresentamos naquele mar de gente para iniciar a corrida.
Com a nossa amiga ultramaratonista brasileira ANALICE SILVA
Como habitualmente, a esmagadora maioria dos atletas não têm qualquer hipótese de fazer o seu indispensável aquecimento antes da prova de forma a que em corrida os atletas não corressem riscos de ordem muscular. E é por isso que o arranque é sempre penoso e só por volta dos 2 kms. é que os musculos retomam a normalidade.
Espaço de aquecimento da ELITE.
Esta situação é compreensível, já que a maioria dos atletas estava ali pra se divertir. Os melhores tiveram direito a uma zona reservada na frente para fazer o seu aquecimento, numa área cerca de 150 metros mais à frente do grosso do pelotão.
Nesta altura o nevoeiro já praticamente não se notava e por isso permitiu que eu tivesse tirado algumas fótos.
A partida foi dada à hora certa e rapidamente a entrada da ponte ficou bloqueada, à frente encontrava-se a elite da corrida e depois o restante pelotão, tendo os participantes da mini saído atrás de todos os participantes.
O Hugo no meio da multidão
Ainda não percebi qual o interesse, quer da organização, quer de alguns participantes, que saindo na frente com dorsal de VIP fazem todo o percurso da Ponte a andar e outros muito lentos que acabam por prejudicar o normal fluxo de atletas logo no inínio do tabuleiro.
Aos 5 kms estava o 1º abastecimento líquido, que falhei, estava no lado direito e eu passei pelo lado esquerdo, (em anos anteriores custumava estar ali). Passei com 23 minutos e como vinhamos de uma descida eu ainda vinha bem.
Um pouco mais à frente já vejo vir em sentido contrário os primeiros classificados, cerca de 7/8 atletas, por sinal todos africanos!
O Cristo Rei ali mesmo ao lado
Aos 10 kms passei com 48,10m. e verifiquei que o meu tempo final planeado já não iria ser conseguido, 1,45h. Então dicidi seguir num ritmo que me permitisse chegar ao fim sem grande desgaste e não muito longe das minhas previsões.
Nuna zona do percurso algo monótoma (13kms) passou por mim com a maior das descontrações o António Almeida, tendo eu aproveitado logo ali o incentivo e a satisfação de o ter visto por ali para me motivar mais um pouco na tentativa de não deixar cair o meu andamento.
A família reunida depois da chegada
Em sentido contrário vinham já também muitos amigos meus que conseguiram no final melhorar as suas marcas, aproveitando bem as excelentes condições atmosféricas que se faziam sentir.
A prova estava bem marcada km a km (não tivesse em causa a tentativa de recorde do Mundo, não conseguida) mas confesso que a maioria das placas dos kms não as vi, daí não ter conseguido controlar melhor a minha corrida.
Acabei por chegar com 1,48,19h.
Um recorde é sempre um recorde, e assim consegui bater o meu recorde dos !!! 60 anos. Em Sevilha ,tinha feito em Dezembro 1,50h.
O repouso frente ao Mosteiro dos Jerónimos
De salientar a brilhante destribuição de líquidos em todo o percurso e a localização das bancas com abastecimentos sólidos aos 17 kms.
A animação também esteve excelente com alguns grupos musicais espalhados ao longo do percurso, o que veio ajudar a superar alguns momentos de maior monotomia.
Do Daniel (meu genro) nem sombras eu vi (o sol também estava escondido) avistei-o já depois da meta, andava juntamente com o Hugo a ver se eu não me tinha perdido, está de parabéns porque conseguiu bater o seu recorde pessoal, com 1,24h.
O grupo do CCD Loures à espera do regresso
O Hugo (meu filhote) conseguiu apanhar-me aos 2km e adeus nunca mais o vi, a não ser na meta. Era a sua estreia na distância, com razoável 1,32h.
No final ainda senti algumas câimbras na perna esquerda (bem doloroso, por sinal) mas que rapidamente se resolveu.
Em 2 semanas já totalizei 3 provas num total de 51km, um recorde para mim em termos absolutos, mas ainda bem longe do Fernando Andrade e do Luís Mota, só para falar de alguns.
Agora segue-se já para a semana Salvaterra de Magos e mais 12kms, pois claro.
O meu lugar na geral: 2231 em 5504 chegados.
O meu lugar no escalão mais de 60 anos: 64º num total de 210.
Tempo de chip: 1,48,20 h.
Tempo oficial: 1, 49,30 h.
Ver aqui resultados da prova.
http://www.meiamaratonadelisboa.com/

quinta-feira, 19 de março de 2009

UM DIA MUITO ESPECIAL

Para quem já é avô é sempre motivante os filhos nunca se esquecerem dos pais. Atarefados com os afazeres diários, dos meses e dos anos nem nos apercebemos da marcha irreversível que a vida tem. E depois, inesperadamente, somos agradavelmente surpreendidos num dia especial que alguém decidiu dedicar aos pais. Para os meus pais ficam a eterna gratidão e saudade, espelhada pela dedicação e carinho que recebo dos meus filhos.

domingo, 15 de março de 2009

CORRIDA DAS LEZÍRIAS NAS MARGENS DO TEJO

A Corrida das Lezírias, em Vila Franca de Xira, continua espectacular. De forma segura a Organização vai aguentando, e bem, o nível da prova a exemplo de anos anteriores, para isso muito contribui o crescimento controlado do número de participantes nesta corrida.
As inscrições esgotaram alguns dias antes da prova, originando a impossibilidade de muitos mais atletas poderem estar presentes. Louve-se aqui a Xistarca, Responsável Técnica da Prova, que permitiu à ultima hora a legalização da partilha de dorsais excedentários de alguns Clubes por atletas que não poderam em tempo serem inscritos. O CCD de Loures e eu próprio agradece a clubes amigos este gesto. Terminaram a Prova de 15 kms 1384 participantes, excelente.
Esta jornada de atletismo teve ainda outras provas mais pequenas e uma caminhada, tendo-se destacado os meus queridos amigos "Motinhas" lá de Tomar, fiquei muito contente por eles.
A Manhã esteve muito bonita e com muito sol, o Parque do Cevadeiro muito bem demarcado e com um corredor bem largo que permitia uma zona muito boa para o aquecimento e uma chegada com cerca de 200 metros de recta que permitiu uma boa visibilidade ao grande número de pessoas que ali acorreu.
9 dos 15 kms são percorridos em estrada de terra batida (em bom estado) e em pleno valado do Rio Tejo que estava magnífico. Ao contrário do que tinha planeado para esta prova e em função dos treinos que tenho feito, parti com a intensão de saber como é que estou neste momento uma vez que a Semana que vem vou fazer a Meia Maratona de Lisboa. E o saldo foi satisfatório, retirei 16 s. à marca de à uma Semana em Tomar, agora fiz 1,14,20 h. (não oficial) tendo sido 21º em 114 chegados em Veteranos com mais de 60 anos. Lugar da Geral: 619º. Abaixo do meio da tabela, uma proeza,rs. Mas custou-me uma bolha daquelas! Eu devia uma ao amigo Jorge lá do Brasil,rs.
Do meu grupo familiar faltou a Susana que por deveres profissionais não pode estar presente, mas estivemos muito bem representados pelo Hugo (amanhã faz 35 anos) e era a sua despedida como Sénior. Reiniciou à pouco as corridas (esteve os últimos 10 anos no sofá) e já se encontra numa boa forma, chegou em 149º da geral com o tempo de 1,02,12 h. Ainda vai melhorar muito, o seu treinador está a fazer milagres,rs.
O Daniel limitou-se a fazer um treino com uns aceitáveis 1,08 h.
De salientar a satisfação que tive em conviver mais um pouco (e é sempre pouco) com os amigos, quer da blogosfera quer de outros, que este tipo de provas populares sempre nos proporciona: O ANTÓNIO ALMEIDA, o BRITO, o JOSÉ MAGRO, o CARLOS LOPES, a MARIANA e todos os familiares destes amigos. Que pena eu tive de não encontrar o André Gomes, a Ana Pereira, o José Narciso, o Luís Mota e outros, provavelmente.
Uma nota para a organização que esteve escelente, e só não digo impecável porque no melhor pano cai a nódoa. E foi mesmo uma nódoa quando alguns atletas já no final da prova (já não havia atletas a correr) se dirigiram ao local de chegada a pedir água para se idratarem alguns elementos que lá estavam negaram-se a cedê-la. Que falta de sensibilidade, sanada por um responsável quando já não era preciso. Passado uns minutos encostou lá uma carrinha para levar a água, sabe-se lá para onde. Lamentável e a rever em próximas edições.
Bem e agora venha a Meia Maratona de Lisboa já dia 22 de Março, a quem eu desejo desde já a todos os amigos uma excelente competição e um dia muito feliz com a família e amigos.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Um regresso ás origens no meio do treino

Sem me ter dicidido ainda pela Maratona Carlos Lopes a 19 de Abril, venho cumprindo com alguns treinos de longa duração (hoje 1,43h) para a eventualidade de estar presente e minimamente estar preparado. Mas também sei que estes treinos são ainda muito insuficientes, porém, prefiro não ter esquemas rígidos que me obriguem a uma aplicação excessiva, coisa que não estou mentalmente preparado.Assim aproveito o bom tempo que se vai fazendo por aqui e vou rolando.
Solitário saí hoje, equipado com dois pequenos bidons devidamente fixados ao cinto e fiz-me acompanhar da minha maqui-fóto e lá fui.
Os primeiros 35m foram feitos no asfalto, tendo depois entrado em trilhos de terra batida ao longo da margem direita do Rio Tranção. Foi também uma viagem até à minha infância, pois foi ali nas margens do Rio que passei os melhores anos da minha juventude, ali aprendi a nadar, a jogar à bola e também a ajudar a minha mãe que trabalhava ali junto ao Rio no tratamento e ordenha manual de 15 vacas, foi ali também que comecei a enjoar o leite e praticamente todos os seus dirivados.
Não resisti a parar numa nascente de água pura para abastecer os pequenos bidons, voltando de seguida à corrida, sem que antes tivesse registado aqueles momentos com algumas fótos.
Finalmente cheguei ao Parque Urbano depois de enfrentar aquela difícil subida de quase 3 kms um pouco já desgastado. Tenho de rever o equipamento mais adequado para os treinos longos, nomeadamente os ténis, a camisola e também os calções. A camisola feriu-me os mamilos (sem sangue) e os calções fizeram-me alguns vermelhões nas coxas que se manifestaram durante o banho retemperador.
Mas como a luta tem de continuar tenho de rapidamente de resolver este problema.


cansado, mas cheguei



Sacavém, início do trilho de terra batida



Sacavém, sentido do treino



Ao fundo a ponte da Auto-estrada do Norte em Sacavém



Rio Trancão e a margem direita



Piso agradável para se correr



Fonte natural onde me abasteci



Percurso sempre verdejante na margem do Rio



Vista geral do percurso num total de 7 kms. De encher o olho.

A vacaria em ruínas, foi aqui que trabalhou a minha mãe

segunda-feira, 9 de março de 2009

3 LÉGUAS DO NABÃO - 11 ANOS DEPOIS

11 anos depois voltei a correr as 3 Léguas do Nabão (Rio que atravessa a bonita Cidade de Tomar), agora com algumas alterações pontuais devido à evolução urbanística mas que em nada veio alterar o percurso, sempre muito bonito e muito agradável de fazer.
Contudo existe um pormenor que devia merecer (na minha opinião) melhor a atenção dos responsáveis pela organização da prova, a sua pouca visibilidade, eu explico: Após a partida o pelotão de corredores é logo encaminhado para fora da Cidade no sentido Norte/Sul ao longo do Rio que dá o nome à prova e só regressa de novo à Cidade 13 kms depois vindo a terminar na bem tratada e bonita pista de Atletismo do União de Tomar.
Uma prova com a história que esta tem merecia uma outra visibilidade e mais informação que permitisse à população envolver-se em torno deste evento no apoio aos seus atletas conterrâneos e de boas vindas aos atletas visitantes. Um Parque lindíssimo junto ao Rio permitiria um local de partida espectacular em alternativa ao actual, sem que se criasse qualquer tipo de constrangimento ao movimento local e em simultãneo poderia ser muito bem ecoacionada a hipótese de a chegada ser feita no centro histórico da Cidade, em pleno largo junto à CamaraMunicipal.
De resto, são locais que em tempos já serviram de palco, quer à partida quer à chegada e que certamente traríam de novo o grande carisma que em tempos esta prova já teve. Gostei muito de correr esta prova, para além do percurso , estava um dia muito bonito com sol, onde se fazia sentir ainda uma brisa de ar fresco facilitando assim de forma razoável a missão dos atletas em função dos seus objectivos, e não foi o vento que se fazia sentir de frente no regresso que esfriou a vontade e o querer de todos os participantes na prova.
O local da chegada, no Estádio de Futebol do União de Tomar é excelente em termos da corrida e permite aos atletas, se o quiserem, fazer um pouco de descompressão. Pelo empenho da organização e pela forma como os atletas foram bem recebidos e tratados justificava-se a presença de muitos mais atletas e Tomar mereceria uma prova com uma dimensão muito maior.
Fiz um teste com vista à Meia Maratona de Lisboa ensaiando o ritmo que melhor me vai servir para a concluir sem recorrer a grande desgaste e concluí que as coisas até estão melhor do que pensava. Já por aí foi dito que o GPS regista a prova com 15,500km. o que vem melhorar ainda mais o meu desempenho: (23,10m. aos 5km) (47 m. aos 10km) 1,14,36km aos 15km), considerando ainda que aos 10 kms enfrentámos uma rampa de respeito e a rápida recuperação após o esforço no final da prova, penso que estão reunidas as condições para enfrentar os desafios que aí vêm.
Cabe aqui uma vez mais o agradecimento ao Luís Mota e família (Susan, Mariana, e Luís Carlos) o carinho e apoio que nos deram à chegada, durante e após a Competição.
Durante e após o almoço (que teve lugar num bonito restaurante de Tomar), o mesmo que serviu de apoio ao 1º Encontro de Blogues, tivemos oportunidade de conviver ainda com o António Almeida e a sua família, numa jornada que se estendeu pela tarde fora, demonstrativa da grande vitalidade e empenho colocada pelo Luís Mota em receber no seu mundo o melhor possível os amigos. Eu e a minha família aqui lhe agradecemos.
Gostei de voltar a encontrar a Ana Pereira e conhecer o seu Pai, com quem tirámos uma fóto em grupo., fiquei com pena de não poderem ficar mais tempo, certamente teríamos muito que conversar. Ainda estou à espera da sua visita ao Parque Urbano de Santa Iria da Azóia.
Tive ainda oportunidade de conhecer o J.Narciso , o que permitiu desenvolver a possibilidade de futuros contactos se virem a desenvolver.
Agora que venham os 15 kms das Lezírias já no próximo dia 15 de Março em Vila Franca de Xira.

domingo, 1 de março de 2009

CORTA-MATO DE SANTO A. DOS CAVALEIROS... SEM MATO

O Parque Urbano de Santo António dos Cavaleiros recebeu hoje o 11º corta-mato em Atletismo.

Prova organizada pela Junta de Freguesia local que tem feito um bom esforço, ano após ano, apesar das grandes dificuldades que as autarquias vêm enfrentando. Como é sempre de louvar tratou-se de uma competição bem competitiva em que participaram atletas destribuídos por todos os escalões ectários.

O nível competitivo melhorou devido à atribuição de prémios monetários aos melhores classificados, mostrando mais uma vez a presença de atletas que apenas aparecem por aqui quando existem alguns € em disputa. Mas como sou desportista aceito bem esta participação já que o regulamento não impõe qualquer restrição.
As provas decorreram dentro da normalidade, lamentando-se apenas o erro ocorrido na prova dos Júniores e Séniores com a contagem do número de voltas a exceder o que estava regulamentado levando a que se gerasse grande confusão com os primeiros classificados a negarem-se a fazer mais uma volta e a pararem em protesto contra os responsáveis por aquele erro.
Como já vem sendo hábito foi o responsável do Atletismo do Município, Fernando Fernandes que assumiu a resolução do problema chamando todos os interessados e por consenso resolveu-se o problema.
Já vai sendo tempo de se avançar para uma estrutura organizativa no terreno de todas as provas integradas no Troféu do Concelho de Loures. Em 5 provas, 3 delas tiveram já erros graves no decorrer de algumas corridas levando ao descrédito (imerecido) destes eventos que queremos cada vez mais abertos, competitivos e participados.

O Corta-Mato em si não existiu, a prova decorreu no Parque urbano, por sinal muito bonito, onde imperava trilhos muito bem tratados de terra batida e arrelvamento muito bem tratado e aparado, bem convidativo para se correr. Talvez o nome (Correndo no Parque) fosse mais adequado para titular esta iniciativa.
Pela 1ª vez juntei o grupo familiar dos 4 numa prova, e foi engraçado ao fim de 22 anos voltar a correr juntamente com os meus 2 rebentos.
Mais uma vez não consegui melhorar a minha classificação individual, o pessoal com mais de 60 anos que já lá estavam antes de eu chegar não querem ainda abrir mão para os mais "novos".
Para os 5 kms de prova, com um percurso um pouco traiçoeiro em termos de gestão de esforço, ainda consegui fazer 23,17 minutos, o que considero muito bom e proveitoso, conseguindo a 6ª posição em 9 chegados.
Agora vem aí as 3 Léguas do Nabão, o LMota que se acautele.




Fótos do meu grupo familiar

e da corrida