terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

ENQUANTO TREINÁMOS NASCEU UMA ARTE

Mesmo ali à nossa beirinha a escassos 2/3 metros enquanto passávamos treinando volta após volta ia nascendo um Moinho de Vento.
Desde o dia 20 de Agosto de 2008 e o dia 22/02/09 fui registando fotograficamente a evolução da sua construção, embora não seja ainda uma obra acabada dá para perceber a beleza de tal arte e o enriquecimento paisagístico que significa para o próprio Parque Urbano.
Ali mesmo ao lado mas fora do Parque existe um outro Moinho, (este já em ruínas) e irrecuperável, que foi durante muitos anos local de visitas, vendo-se agora substituído por este que visa, para além de local de visitas e estudo, a moagem de cereais aproveitando o seu excelente posicionamento face ao vento que naquele local se faz sentir sempre com alguma intensidade.
Trata-se de mais um elemento muito atractivo para os visitantes do Parque e principalmente para as nossas crianças quando aquilo estiver a funcionar em pleno.
Para nós os corredores que ali fazemos o nosso treino diário nos dias de maior movimento ali à volta vai-nos complicar um bocado a vida, forçando-nos a encurtar o circuito em pelo menos 100 metros.Mas como é por uma boa causa é muito bem vindo.Até estar completamente pronto continuarei a actualizar a sua construção.

LÉGUA DO INFANTADO, EM LOURES

Cumprindo mais uma etapa do circuito de Loures, (num total de 15), completei no dia 22/2 a 4ª corrida, a 5ªLégua (5kms) do Infantado em Loures, desta vez acompanhado de todo o grupo familiar.
De destacar o cuidado que a organização teve na elaboração do programa que incluiu provas para todos os escalões mais jóvens, o que é sempre de assinalar. Normalmente as Clássicas esquecem sempre os mais jóvens, aqui verifica-se o empenho em dinamizar o desenvolvimento da modalidade para os mais novos, ainda bem que assim é.
Tratou-se de uma competição que tinha alguns aliciantes, (prémios em material desportivo) aos 3 primeiros classificados de cada escalão, o que motivou a adesão de atletas de algum valor a participar na prespectiva de alcançar os primeiros lugares, o que de certa forma foi conseguido, confirmando-se que por mais pequenos que sejam os incentivos os "mesmos" aparecem sempre, sinais que os tempos actuais de crise acentuam ainda mais.

Excelente a organização das provas da responsabilidade do Clube local, com o apoio habitual do Município e que mereceu a presença, para dar o tiro de partida, do Sr. Presidente da Cãmara.
De negativo assinala-se a falta de água no final da prova que afectou o último 4º grupo do pelotão onde se incluía os mais idosos e outros atletas mais lentos, seria mais útil que o abastecimento que deram a meio da prova (injustificável numa prova de 5 kms) fosse dado no fim, uma vez que havia escassêz de água!! As camisolas (bonitas por sinal) faltaram para grande parte dos atletas que completaram a Légua, a explicação da organização foi que o patrocinador apenas ofereceu 150 camisolas, desolador. Para culminar as medalhas apenas contemplavam os primeiros de cada escalão, frustrando a expectativa de alguns. Resultad
o, apenas fui contemplado com um bolo de arroz e uma maçã, nada mau.
A exemplo da prova anterior o meu Clube, o CCDLoures ficou em 2º lugar a apenas 5 pontos do 1º demonstrando mais uma vez a solidez da equipa, apesar de acusar já alguma veterania.
Pessoalmente considero que fiz uma prova no limite, procurando melhorar a minha posição (não conseguida) no troféu, terei de continuar a ver se as coisas melhoram. Fui 7º do escalão mais de 60 anos, com o tempo de 22,48 minutos à média de 4,33,5 minutos por km. Nada de deitar fora.
Encontrei mais uma vez o
Marco António ele que corre pelo Clube de Futebol do Alverca e que vem participando com a sua equipa nesta edição do troféu de Loures.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

A MINHA PRIMEIRA EM MEM MARTINS

Raramente vou a provas onde o meu clube não esteja representado com uma equipa , mas desta vez aconteceu, decidi nos últimos dias da Semana que passou inscrever-me no 2º grande Prémio de Mem Martins, ali bem ao lado de Sintra.
Apresentei-me sozinho no local, pois desta vez o meu grupo (Eu, Susana, Daniel e Hugo) não poderam acompanhar-me por diversos motivos, mas foi o cabo dos trabalhos para dar com aquilo, cheguei a Mem Martins ás 8 horas e só encontrei o local de partida 45 minutos depois, uf!
E lá estava o meu dorsal, pois tinha feito a inscrição por email, novidade para mim, e receava que alguma coisa corresse mal, mas não, estava tudo certo e só depois é que tranquilizei.
Podia ser uma surpresa mas acabou por não o ser porque foi anunciada durante a semana, pois logo de seguida encontrei o Carlos Lopes do Blogue A Minha Corrida, regressado à dias de uma curta estadia no Brasil, à primeira não me reconheceu logo mas aquele corpo franzino não me enganou. Gostei muito de o conhecer e recebeu-me muito bem, ele mora no Cacém, que fica bem perto do local da prova tendo feito quase todo o aquecimento na minha companhia.
Fiz a prova a dar no "osso", eram 10 kms bem durinhos com várias subidas num circuito muito bonito entre Mem Martins, Algueirão e Mem Martins.
Prova muito bem organizada pela Xistarca e sem qualquer reparo.
Acabei por fazer o tempo, não oficial, de 47,55 m.
Agora vou descançar um pouco porque para a semana já está marcada outra , desta vez de 5 kms.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

UMA VISITA INTERESSANTE

Ontem visitei a galeria de troféus da minha filha Susana na sua casa e confesso que olhando para aquilo vem sempre para mim um pouco de emoção, têm sido muitos anos, cerca de 18, na prática da corrida que se iniciou aos 7 anos de idade.

Ainda falta ali muitos troféus que por falta de espaço se mantêm na minha casa, que vou olhando com imenso prazer e alguma saudade.

Ela foi e continua a ser uma companhia constante em quase todas as corridas em que participamos e as suas conquistas também são minhas.

É por isso que eu nunca saio frustrado das provas em que participo, se eu não ganho nada (na esmagadora das vezes é isso que acontece) venho confortado porque a Susana ao contrário de mim corre sempre para o pódio e quando não consegue fica lá perto, mas por norma trás sempre um bom prémio, o que nos anima a todos.

Como ela ainda está em actividade, espero continuar a vibrar com as suas actuações em todas as provas em que participa.

Provavelmente ela não vai achar muita graça aesta exposição que lhe faço, mas não resisti e quis partilhar aqui no blog esta pequena exposição de alguns dos seus troféus ganhos na sua já longa carreira de atleta.





Alguns dos seus troféus ganhos.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

CORRIDAS DE BAIRRO, UM BOM EXEMPLO EM CAMARATE.

Do bom exemplo dado pelas provas populares que se vão organizando um pouco por todo o país realça a humildade e simplicidade de processos utilizada pelos seus responsáveis, sem grandes apoios externos à sua organização conseguem pôr de pé excelentes corridas integrando todos os escalões ectários (desde pré-infantis até aos veteranos) e sem esquemas electrónicos de controlo.
O Bairro de Santiago, em Camarate, é um bom exemplo para demonstrar que uma prova pode ser bem organizada desde que haja dedicação pura à causa do Atletismo por amantes da modalidade e empenhados em bem servir a sua Colectividade e a sua terra e ao mesmo tempo promover e desenvolver a prática desportiva e a ocupação dos tempos livres da sua população.Foi isto que eu observei no Domingo dia 8/2 no Bairro Santiago, impecável, em total contraste com a miséria presenciada na semana anterior da responsabilidade da Associação de Atletismo de Lisboa no Loures Cross em Santa Iria da Azóia. Aqui e na esmagadora maioria das provas o trabalho é voluntário e feito com grande dedicação e responsabilidade, razão maior para os responsáveis pelo Atletismo no país colocarem os olhos e exigir mais responsabilidade aos seus agentes, que em alguns casos apenas se movem por interesses pessoais, secundarizanado a verdadeira função que deviam desempenhar.
Participei nesta prova integrado na corrida principal com cerca de 5,5km, com bastante dureza, principalmente o último km, mesmo assim ainda consegui ser o 4º classificado em veteranos 6 com 26,45h.
Segue-se agora a Légua do Infantado, em Loures no próximo dia 22 de Março.http://www.cm-loures.pt/doc/CColect2009/RegLInfan.pdf009/RegLInfan.pdf Neste dia gostaria de estar nos 20kms de Cascais e rever muitos amigos, reais e virtuais, mas a opção é ficar por aqui, uma prova mais exigente que requer mais cuidados pois será certamente uma prova bastante rápida.Esse reencontro acontecerá certamente na Meia Maratona de Lisboa.


As fótos possíveis da prova.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

A MOTIVAÇÃO E A NATUREZA DE MÃOS DADAS

A motivação para correr depende de vários factores: disponibilidade mental e de afazeres: necessidade de melhorar a sua qualidade de vida (problemas de obesidades, stress laboral, familiar, ou financeiro): por passatempo: por devertimento: por necessidade de convívio e outros cujos objectivos passam por se superar no dia a dia ultrapassando a barreira do razoável e entrando no lote dos dotados e pela sua própria superação.
A motivação e disponibilidade para a corrida (para os atletas mais assíduos e ou dotados) conta ainda com outros factores a ter em conta: bom enquadramento em equipa: bom ambiente familiar: treinamento em grupo: bom local de treino que reúna boas condições de segurança e espaço livre sem obstáculos: boa planificação de treinos devidamente orientado e acompanhado por um técnico ou por alguém profundamente conhecedor: uma boa gestão do número e qualidade das provas que cada um pode ou deve fazer: nunca se deixar chegar a situações, ás vezes irreversíveis, de saturação da prática da corrida: não ultrapassar etapas que têm obrigatóriamente de ser percorridas para se atingir os fins pretendidos: combater o desânimo que tem a tendência de aparecer quando nos treinos não conseguimos atingir os objectivos apontados ou quando em prova a falta de força momentânia trai os sonhos possíveis e idealizados.
São estes os prossupostos (haverá muitos outros) essenciais para que todos nós encontremos uma explicação para o gosto pela corrida e a forma que cada um depois encontra para prosseguir, desbravando caminhos que se vão abrindo de acordo com a integração nos meios em que estamos inseridos e dos objectivos a que cada um se propõe.
A experiência acumulada de muitos anos permite-me hoje no seio de um grupo numeroso e também valioso, aconselhar e também aprender, sobre a forma como cada um deve encarar o seu desenvolvimento enquanto atleta e a forma de lá chegar. O nosso local de treino reúne as condições para que se desenvolva ali uma excelente escola de talentos na prática da corrida porque reúne todos os prossupostos de motivação que atrás citei e eles estão sempre presentes, quer no convívio diário durante os treinos, quer depois nos resultados pelo desempenho de cada um.

















































































































A harmonia do treino, enquadrado com a natureza e o meio ambiente, resulta na eficácia tranquiladora da paz de espírito que se procura incessantemente até se encontrar o tão desejado equilíbrio que contribua de forma decisiva para a preservação da nossa saúde mental.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

JUÍZES ACOMODADOS E DESLEIXADOS NA ASSOCIAÇÃO DE ATLETISMO DE LISBOA

Estavam reunidas todas as condições para no Domingo passado dia 1 de Fevereiro se realizasse um Cross espectacular no Parque Urbano de Santa Iria da Azóia.
Trata-se do Cross Internacional de Júniores e do Loures Cross, prova esta integrada no Troféu Corrida das Colectividades de Loures, cuja responsabilidade é da Associação de Atletismo de Lisboa, em parceria com a Cãmara Municipal de Loures.
O tempo estava chuvoso e com muito vento e frio, o terreno estava a condizer, instável, lamacento e lençóis de água, excelente para este tipo de prova e tudo apontando para uma jornada que se esperaria de boa propaganda para modalidade. Puro engano.
Os Juízes da Associação prestaram um péssimo serviço no arranque da jornada com base no programa pré-estabelecido que manchou todo o evento. Explico:
Como em anos anteriores o Cross inicia-se com a prova do escalão de veteranos subdivididos em escalões etários dos 35 aos 65 anos na distância de 4 kms., um circuito de 2 voltas. O circuito foi previamento traçado e marcado com fitas no dia anterior e como é óbvio o temporal que esteve durante a noite danificou em alguns locais essa marcação. Penso que antes da prova foi feita a reparação dos danos e tudo apontava para que a prova decorresse com normalidade. E não decorreu por desleixo e comodismo dos respectivos Juizes a quem competia fiscalizar e ajuizar do bom andamento do decorrer da prova mas não foi isto que aconteceu, como chovia e estava muito frio os juízes optaram por se refugiar, sabe-se lá onde, deixando que a prova se desenrolasse sozinha. E o impensável, ou talvez não, aconteceu. Num local onde os atletas se cruzam em pistas separadas e enquanto o grupo da frente faz o percurso correcto um grupo de atletas mais atrasado segue uma trangetória mais curta em direcção ao final da 1ª volta arrastando atrás de si os restantes atletas, provocando ali irremediavelmente o fim da corrida, já que os 1ºs classificados tinham ficado para trás. Era ali naquele enleado de voltas que os juízes deviam estar precavendo-se de situações inesperadas já que o temporal esteve sempre presente. Eu que seguia mais atrasado na corrida estranhei ter de saltar uma barreira, pois era suposto não o fazer mas apenas me limitei a seguir os homens da frente. É inexplicável, os juízes estavam bem equipados com fatos apropriados e se alguns não os tinham é porque são pouco profissionais no desempenho desta missão, é que, segundo estou informado, eles são pagos, bem ou mal não não sei, para exercer aquela função, então tem de se lhe pedir muito mais responsabilidade. Quer o Município de Loures, quer os atletas, mesmo sendo veteranos, devem merecer o máximo respeito seja de quem for e muito mais da sua Associação que nem se dignou fazer um pedido de desculpas pela trapalhada provocada e que podia ter sido evitada.
A prova dos veteranos acabou por ser anulada gerando grande desânimo entre os atletas por se verificar tanta incompetência de onde menos se esperaria.
Fóto tirada na véspera do local (Sábado) onde existe um emaranhado de pistas que levaram ao engano muitos corredores, e onde merecia especiais cuidados dos juíses, nem um lá estava.