segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

S. Silvestre de Lisboa 2009


Desta vez tudo correu bem, o Ano passado fiquei a ver esta bonita corrida nos passeios da Baixa Pombalina, encharcado é certo, mas não arredei pé e assim pude observar e apoiar os amigos que tiveram oportunidade para a fazer. Este Ano as coisas correram melhor, aprendemos com os erros então cometidos de parte a parte que nos impossibilitou de ter acesso aos dorsais. A organização manteve o seu esquema, nós é que melhorámos e quando assim é o resultado final deixa-nos sempre nota positiva.
Desta vez não choveu apesar das ameaças e estava uma noite excelente para correr e uma boa temperatura, apenas se notou um pouco mais de vento e algum frio na Av. Ribeira das Naus entre o Cais do Sodré e a P. do Comércio (Terreiro do Paço). Lisboa estava hoje muito acolhedora.
De salientar o número elevado de público que estava nos passeios em quase todas as ruas do percurso (coisa rara em Lisboa), penso que a maioria eram de alguma forma acompanhantes dos atletas que participaram nas provas.
Hoje mais uma vez encontrei muitos amigos, tanto assim é que dicidi efectuar a prova na companhia de dois atletas do CCD de Loures, a Otília também lá estava mas abalou logo, que fera! da Susan Mota e da filhota Mariana Mota que aproveitou para efectuar ali um treino com vista aos seus principais objetivos que são, como se sabe as provas de marcha. Como estou actualmente em regeneração física aproveitei aquele ritmo (6m por km.) e fiz também um excelente treino, terminámos com 59,30m.
Desta vez levei a máquina fotográfica comigo e fui tirando algumas fótos, a maioria delas de má qualidade pois foram tiradas enquanto corria, ainda assim escaparam algumas.
No final encontrei ainda o António Almeida e a família, o Luís Mota e o Vitor Veloso tendo sido pretexto para falar sobre a S. Silvestre dos Olivais dia 30/12 e um possível convívio antes da prova e ainda um pequeno ensaio de compromisso com vista à participação na Maratona de Sevilha em 14 de Fevereiro de 2010. Tudo ainda em análise até final do Ano pois contamos com a ajuda do Fórum Mundo da Corrida.
Segue-se a S.Silvestre dos Olivais, última prova do meu Cardápio que programei desde Outubro até final de Ano, uuff.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

MENSAGEM DE NATAL

Mensagem de Natal

Se for para aquecer que seja o sol;
Se for para enganar que seja o estomago;



















Se for para chorar que seja de alegria;









Se for para roubar que seja um beijo;















Se for para matar que seja a saudade;
Se for para guerra que seja de travesseiro;
Se for para ter fome que seja de amor;



Se for para perder que seja o medo;
Se for para brigar que seja por amor;
Se for para seres feliz que seja para sempre;
















Feliz natal com tudo de bom! Para todos

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Sevilha, Espanha, Nem Bons Ventos Nem Bons Casamentos


É verdade, é sempre penoso termos de abdicar de uma prova que aos longos dos anos tem ficado sempre programada para o Ano seguinte. Sevilha desta vez não vai ter a nossa visita, 15 dias antes da data limite encerraram as inscrições, 3 mil apareceram antes de nós por termos andado demasiado lentos, cremos que fosse esse o motivo mas também pode ter acontecido alguma coisa de estranho, pois a recepção da inscrição coincidiu com a data em que esgotou os lugares disponíveis.
Gostaria de ter a companhia mais uma vez dos habituais amigos para passar um bom fim de Semana, desta vez reforçado com as famílias Brito, António Almeida, Vitor Veloso, José Magro, mas saíu errado a inscrição. Penalizo-me porque devíamos ter previsto que esta prova está em permanente crescimento e era previsível que isto acontecesse.
Agora, todos os que ficaram privados desta corrida podem aproveitar o treino já efectuado e enfrentar as S. Silvestres que vêm aí com mais alguma folga e tirar boas prestações das corridas em que participem.
Acabámos por tirar boas ilações para as edições futuras da Meia Maratona de Sevilha com este episódio.
Aos estreantes marcamos novo encontro para o Ano

domingo, 13 de dezembro de 2009

Melíadas, passado e presente, olhando o futuro


O lançamento do livro Melíadas de Fernando Andrade por si só justificava a minha passagem por Grândola no dia 12 de Dezembro, foi esse o propósito que me levou até lá. Em simultâneo realizou-se o 4º Encontro do Fórum O Mundo da Corrida, coordenado por Eduardo Santos.
A 1ª parte do Encontro foi essencialmente para apresentação do Livro Melíadas e a sua origem com intervenções dos responsáveis da Cãmara de Grandola através do seu Vice-Presidente e do Vereador responsável pelo pelouro do Desporto(patrocinador do livro, do Eduardo Santos (criador do projecto), do Joaquim Antunes (velho pioneiro desta corrida (8 edicções) e do Fernando Andrade como autor e impulsionador do livro.
Como participante na última edição da Ultra Maratona Melídes/Tróia revivi ali momentos inesquecíveis (porque a 1ª é sempre a 1ª vez e todos os momentos lá passados ficam gravados eternamente) e quando assim é somos capazes de ouvir as histórias contadas por quem sabe e viveu aquilo ao longo de tantas edições.
Fiquei com pena de após a apresentação do livro ter de me ausentar, o Luís Parro também foi ali com o mesmo objectivo e também teve de seguir caminho, pois o Eduardo Santos merecia ter ali à sua frente uma boa plateia para debeter os temas que se seguiram e eram bem interessantes, mesmo assim os que lá estavam foram classificados e bem como poucos mas dos bons.
Conhecedores da nossa pouca disponibilidade de tempo foi feito um intervalo com o objectivo de cada um poder adquirir o livro. E nada melhor que a assinatura do seu autor a testar a autoria desta obra prima, que ao folhear descobri que também fazia parte dela, como dizia o Parro, senti uma satisfação e orgulho enorme, pois na minha 1ª participação tinha ficado um registo recompensador do sacrifício e tenacidade ali deixados. E lá estava também a nossa menina que pela mão do pai cortava mais uma vez a meta numa prova mítica.
Sentia-se a emoção do Fernando Andrade, mal disfarçada pois quem o conhece sabe que ele não gosta de protagonismo, apesar de o merecer, e é só por isso que lhe vou perdoar por me ter batizado outra vez, um pormenor sem importância e a corrigir oportunamente.
Foi ali também apresentada a edição de 2010 e vontade não me vai faltar para voltar.
clicar aqui

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Maratona de Lisboa, há sempre uma história para contar, esta é a minha.

No dia da Maratona bem cedo precebi que as coisas não iriam ser fáceis, coisa que eu já esperava, desde a Maratona do Porto no dia 8/11/09 que não mais fiz qualquer treino longo com vista à Maratona de Lisboa, limitei-me a fazer a Meia Maratona da Nazaré, os 16,5kms da Mendiga e a Caminhada de 11kms da Serra de Sintra e depois alguns treinos sem grande disciplina durante estas semanas, por isso sabia que a Maratona de Lisboa iria ser um osso duro de roer, não só por não ter merecido uma preparação adequada mas porque eu conhecia demasiado bem o traçado da prova e por isso encontrava-me um pouco ansioso.
Quando cheguei ao Estádio 1º de Maio faltava ainda 1,30h para o início da prova, tempo suficiente para a habitual fase social onde disponibilizamos algum tempo para conviver um pouco com os amigos, até porque as oportunidades não são muitas. Lá estava o Luís Parro, não me perdeu a pinta desde a Mendiga, o M. Azevedo, J. Magro. M. Lima, Fernando Andrade, vai faltar-me algum, e conheci ainda o Joaquim Ferreira e o Pedro Ferreira.
A minha equipa estava ali em peso, mas só 2 elementos é que iriam fazer a Maratona, eu e o Elísio Costa, o Costa que já andava afastado desta distância desde a Maratona do Portode 2008.De tal forma estava distraído que quando me apercebo já só faltava meia hora para o início da corrida. Já na viatura optei por calçar os ténis com que fiz a Maratona do Porto (já velhos e rôtos) que me fizeram sentir sempre muito bem durante toda a corrida, completada a tarefa sempre trabalhosa de proteger algumas zonas mais sensíveis e devidamente equipado vou para a zona de partida, ainda vou a meio do caminho e verifico que me falta ainda o dorsal, então voltei ao carro e resolvi o problema e corro para o local de partida, mas após os primeiros passos de corrida dou conta que ainda tenho os óculos colocados, volto novamente para trás, as coisas não estavam mesmo a correr bem. À entrada do Estádio (a partida era em plena pista) ainda tive tempo de me despedir da minha equipa que aguardava a hora de participarem na Meia Maratona.
O Costa logo no início informou-me que me iria acompanhar até por volta da Meia Maratona, de certa forma fiquei mais tranquilo pois sabia que a experiência do Costa me ajudaria a controlar a corrida para evitar os excessos logo no início e que me iriam sair caros no final da prova.
Mas desde logo no início verifiquei que as coisas iriam ser muito difíceis, sem ter feito qualquer aquecimento no início antes do início sentia-me muito preso de movimentos e nem mesmo a descida da Av. Gago Coutinho serviu para melhorar as coisas, e a bem da verdade a subida para o Arieiro veio numa boa altura pois permitiu-me que eu encontrasse o ritmo e o esforço certo que eu vinha a procurar, e foi assim que segui até chegar ao início da difícil subida do Alto dos Moínhos onde estava assinalada a passagem dos 10kms, assinalava 57m. Nesta altura o atleta que levava o sinalizador do ritmo das 4 h. ia ali a cerca de 300 metros e nem tentei aproximar-me pois sabia que aquilo não era andamento para mim. Um pouco mais à frente o Costa começa a dizer-me que o andamento vai mais rápido do que devia, era natural porque um pouco antes tinha avistado logo ali à frente o Luís Parro e quis chegar até lá e foi o que fiz , pois já seria um grupo maior e a companhia era de todo aconselhável, mas foi sol de pouca dura, cedo percebi que aquele andamento era arriscado se dicidisse ir ali por muito tempo, optei por ficar com um andamento mais confortável, sempre na companhia do Costa.
Nesta altura começavam os meus problemas com os meus ténis, ao contrário do Porto esta Maratona de Lisboa é um constante sobe e desce e onde a fricção é uma constante e os dedos dos pés são os que mais sofrem e já só desejava chegar à baixa lisboeta onde o terreno já seria plano e as coisas iriam melhorar, pensava eu.
Passei à Meia Maratona com 1,59h (mais 3m do que no Porto) ainda me sentia bem, o pior foi que de seguida encontrámos o vento pela frente assim que entrámos na Av. 24 de Julho, foi nesta altura que perdi o meu companheiro de corrido, como estava previsto ele abalou à procura de uma melhor marca que pensava que estaria ao seu alcance, entretanto eu fui mantendo o mesmo andamento, 6m por km, após passar pelo Viaduto de Alcântara cruzo-me pelo António Almeida, e que bem que ele vinha, pois o sinalizador das 3,30h ainda vinha bem lá para trás, e eu já nem o das 4h conseguia ver, notava-se que eu já ia perdendo vigor e os ténis já pressionavam em demasia os meus martirizados pés, mas a Maratona é isto mesmo, espírito combativo e de sacrifício e quando a mentalização está virada para o objectivo que é a chegada não existe "nada" que o possa impedir.
Um pouco antes de Alcantara cruzei-me com muitos amigos que participavam na Meia Maratona e já estavam de regresso de Belém, o Vitor, o F.Avelino, o Fernando (Mister) o Orlando Duarte, o Tiago, o Luís e toda a equipa do CCd de Loures e outros que agora não me lembro, sabe sempre bem naquela altura um pouco de ânimo. Quando virei aos 27kms o Costa já ia com mais de 200 metros à minha frente, achei pouco para aquilo que ele pretendia mas ainda faltava muitos kms até final,
Aos 30 kms ainda passei com 2,58h (soube depois, já o Luís Mota tinha terminado), foi ali que parei a 1ª vez, só o tempo suficiente para beber água, comer um pedaço de laranja e tomar um gel que levava comigo, considerando as dificuldades que já sentia ao nível dos pés, tracei como objectivo fazer uma pequena paragem a cada 5 kms e onde ouvesse abastecimentos, sabia que o tempo perdido seria rapidamente recuperado logo a seguir, o pior era mesmo os pés, com as dores que sentia eu já imaginava o dedo grande do pé esquerdo com o dobro do tamanho e a sola do pé direito descolada do seu habitat natural, mas não era aquilo que me iria fazer parar.
Chego entretanto ao Terreiro do Paço e vejo o meu filho Hugo aos saltos de satisfação por me ver, na sua companhia estava o Tozé, velho amigo, que não perderam oportunidade de correr um pouco ao meu lado até se cansarem, ao fim de 100m!. Por volta dos 34kms chego-me de novo ao Luís Parro, pareceu-me com algumas dificuldades, ou talvez não, mas ia acompanhado e em boa cavaqueira, de lá saltou o Manuel Azevedo e fez-me companhia, por pouco tempo pois o seu andamento é superior ao meu. Logo a seguir estão os 35kms e foi aí que me "passei", a àgua tinha esgotado e não havia mais, Todos sabem que naquela zona e em qualquer Maratona a água é um elemento fundamental, tanto mais que se trata de uma zona crítica, e é essencial até para a saúde dos atletas. Uma amiga da organização simpaticamente ofereceu-me uma bebida em alternativa e sem açucar, dizia ela, mas água é água e é insubstituível.
Uma ocorrência que pode até arruinar o prestígio de uma grande prova como é a Maratona de Lisboa que arrasta centenas e centenas de estrangeiros e muitos deles ainda vinham lá para trás, uma distração difícil de perceber.
Aos 37,5kms começa a subida final que me irá levar até aos 40kms, um pouco antes passei pelo M.Azevedo pois sempre que aparecia uma dificuldade maior optava por descansar um pouco, andando. Os 40kms foram atingidos com 3,56h de prova, apesar de tudo sempre regular, aproveitando esta altura para o último abastecimento, ali havia água com fartura e deu para beber logo duas garrafas de seguida, mais um gel e laranja e estava pronto para enfrentar os 2 últimos kms e uns pózinhos. Nesta altura já me vou habituando a soportar as dores nos pés pois aproximava-se o final da prova e isso era mais interessante, mal cheguei ao Alto da Bela Vista logo a seguir ao viaduto do Metro (40,400kms) encontro um colega maratonista no chão a contorcer-se com dores, olho e sigo dando uma forcinha para ele, já antes tinha observado outras situações quase idênticas mas que estavam controladas, mas aquele caso mordeu-me a consciência e já a 30 metros voltei para trás e ajudei o homem, notei logo que eram os gémeos, levantei-lhe as pernas pressionando a parte da frente dos dois pés e a coisa estbelizou, dificil foi entendê-lo pois tratava-se um italiano e a comunicação era difícil, tentei ajudá-lo a pôr-se de pé, em vão, os gémeos voltaram a agarrar e voltei a fazer os mesmos procedimento com bons resultados, depois aconselhei-o a manter-se assim algum tempo e tentar chegar à meta com calma e devagar, não sei se me entendeu, pelo menos nem um grácias ouvi. Depois segui, estranhamente mais motivado e com as forças renovadas, tanto que voltei a apanhar o nosso conhecido M.Azevedo em plena subida final, que ao pressentir-me de novo ali arrancou para a meta cheio de força e energia.
A entrada no Estádio foi um momento fantástico, para a maioria das pessoas que ali estavam era mais um que chegava depois de o 1º ter chegado quase há duas horas, mas para mim era muito gratificante, era a 6ª vez que realizava esta proeza e que sonhar é coisa que também encaixa bem nos idosos. Terminei com 4,13,25h.
À espera estavam tantos amigos, lembrei-me dos meus "2 bombeiros" que se estivessem ali estavam tão felizes quanto eu, o Lima foi incansável, o António já tinha acabado há 40 m e manteve-se ali até que eu chegasse, a Isabel percorreu Lisboa quase toda, ela estava em todo o lado, o Vitor, a Família do Mota, e eu estava tão enleado que já nem sentia as dores, próprias de quem acaba uma Maratona.
O frio que estava aconselhava a que rapidamente fosse para o carro e mudar de roupa, e sem exagerar esta tarefa tornou-se quase tão difícil como fazer a Maratona, não fui capaz de tirar os ténis, pois cada vez que tentava chegar aos atacadores os gémeos agarravam e as dores eram muito fortes, optei então pela dicas que dei ao italiano, ao fim de meia hora comecei então pelos sapatos com receio do que ia encontrar e de seguida consigo trocar de roupa sem mais dificuldades, neste meio tempo que passou choveu a bom chover, passaram numerosos grupos de atletas e familiares de regresso aos seus pontos de partida com a boa disposição sempre a reinar, com os espanhóis sempre numa animação espectacular, foi assim durante o fim de Semana.
E eu, bem, regressei também a casa no meio de chuva e bastante frio, ainda com as câimbras a dificultarem-me a condução e a caminho de sarar as minhas feridas.
FÓTO DE LUÍS CARLOS

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Cyberuners, uma nova janela


Sim, temos uma nova imagem para os actuais e futuros Ciberuners, a nossa equipa que tão boa conta deu de si na bonita Cidade do Porto pretende continuar a encher o caudal deste bonito canal de comunicação que se vai estendendo de Norte a Sul em redor desta bonita modalidade que é a prática da corrida, tornando ao mesmo tempo possível o aprofundar de amisades existentes e o aparecimento de outras.
Apesar de dispersa, a direcção do III Encontro dicidiu avançar com outra imagem mas com o nome muito idêntico ao que estava (depois explicamos melhor). Me
smo dispersos vamos (Fernando Andrade, Joaquim Adelino, Ana Pereira, António Almeida e Nuno Romão), gerir este espaço e para isso contamos com a participação de todos, comentando e dando opiniões acerca do que aqui se vai desenvolvendo.
Podem acessar a este novo blogue de apoio ao III Encontro Blogger no link abaixo.

corridaepatuscada.blogspot.com

domingo, 29 de novembro de 2009

Caminhada e convívio na Serra de Sintra


Como estava previsto, apesar das ameaças de mau tempo que não se confirmaram, participei com redobrado interesse na Caminhada na Serra de Sintra promovida pela Associação Mundo da Corrida com partida e chegada na povoação de Malveira da Serra no Sábado dia 28 de Novembro. Prova que merecia certamente a participação de mais caminheiros uma vez que o traçado escolhido pela organização era todo ele percorrido em plena Serra e por locais muito bonitos e acessíveis a todos, mas que certamente motivado pelas ameaças de mau tempo anunciadas durante o decorrer da Semana levaram certamente muitos a afastarem-se desta bonita iniciativa. Não sabem o que perderam.
Fui acompanhado da minha esposa, era já a 3ªvez que participava em caminhadas, da Susana e Daniel e ainda nos acompanhou a Filipa Coelho que tem andado arredada das corridas mas que faz questão de não abandonar de todo a actividade física como factor de equilíbrio para a sua vida particular.
Como estreante encarei bem e com tranquilidade a distância dos 11 kms uma vez que estavam bens enquadrados nos objectivos seguintes que passam inevitavelmente pela Maratona de Lisboa no próximo dia 6 de Dezembro. Ainda assim preocupei-me sobretudo com o equipamento que teria de levar, pois apesar de não chover o frio pela manhã estava lá e aconselhava um bom agasalho.
No total éramos 15, para além do nosso grupo de 5 elementos pareceu-me que os restantes eram habituais frequentadores nestas andanças e ligados de uma forma ou de outra ao Fórum Mundo da Corrida e à sua Associação, pessoal experiente e muito solidária, sempre preocupados para que todos os caminheiros conseguissem da melhor forma ultrapassar algumas fases mais difíceis do percurso.
Todos conseguimos chegar, uns melhor do que outros, mas o mais importante foi estar lá e desfrutar de um passei em plena montanha onde se fez sentir as vantagens para a saúde de cada por poder respirar aqueles ares ainda livre de um qualquer poluidor.
A meio e no final foi servido um pequeno e oportuno abastecimento que serviu para além de repôr algumas energias, também foi pretexto para um pouco de conversa que serviu para unir mais o grupo.
No final foi solicitado que expressásse-mos algumas críticas caso as ouvesse, não havia nada a apontar e estávamos gratos por ter a possibilidade de ali estarmos e conhecer de forma mais efectiva todos aqueles amigos que de uma forma ou outra eu já "conhecia" do Fórum. Um pedido ficou lá, mantenham esta iniciativa e com mais periocidade se possível.
É justo que realce aqui o apoio que a esposa do C.Fonseca (gostava de dizer aqui o seu nome) deu à minha esposa durante todo o percurso, pois a partir de certa altura o calçado escolhido começou a criar-lhe problemas mas com o apoio recebido conseguiu concluir sem que ficassem mazelas para próximas oportunidades.
Aproveitei também estar na presença do Eduardo Santos e trocar algumas idéias sobre o 3º Encontro blogger de atletismo, que tudo aponta para ser na Costa da Caparica no dia 16 de Maio de 2010 aproveitando assim a realização da II Meia Maratona da Areia que a Associação Mundo da Corrida ali vai organizar. Soube logo ali que o Fernando Andrade também já tinha feito esta abordagem e que tudo segue conforme aquilo que pretendemos.
E já vejo o final desta Semana a aproximar-se rapidamente, como convém, e a desejar que o fim de Semana esteja sossegado em termos de ruindade no que diz respeito à meteorologia para que a Maratona possa ter um grau de dificuldade menor para todos.


quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Caminhada pela linda Serra de Sintra

No próximo Sábado dia 28/11/09 vou participar pela 1ªvez numa Caminhada e para isso escolhi uma altura propícia para o fazer uma vez que a Maratona de Lisboa está a uma Semana após esta iniciativa promovida pela Associação O Mundo da Corrida.
Realiza-se na Serra de Sintra com partida de Malveira da Serra (junto à Capela, na fóto) e regresso ao mesmo local na distância de 11kms. Confesso que adoro a natureza e é por isso que aproveitando o objectivo da Semana seguinte que me dicidi participar, para tal vou ter agora de me equipar à maneira para enfrentar aquilo.

Vou acompanhado pela minha esposa, (vai fazer a 3ª caminhada), pela Susana e pela nossa amiga Filipa Coelho, grande atleta que nesta fase se encontra numa fase de reflexão em relação ás corridas.

Não vou deixar fugir a oportunidade de estar a poucos metros de um Restaurante (Cozinha Saloia) onde é confecionado e servido o melhor Cozido à Portuguesa que conheço, e fazer uma coisa que já não faço há alguns anos, regressar ali e enfardar até fartar. Não tenham dúvidas.
Quem quizer alinhar ainda está a tempo a inscrição pode ser feita até dia 26/11.

Abaixo está o link de acesso ao regulamento.
Segue-se a Maratona de Lisboa

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Mendiga, o saudável regresso


Voltei à Mendiga, para repetir quase tudo o que se passou lá há precisamente um ano. Desta vez não existiu enganos no caminho, apesar de tanta curva fomos direitinhos até lá.
Quando falamos de rotinas pode parecer aborrecido e pachorrento e ainda pior quando falamos em deslocações para participar em corridas, e foi isto que se passou em Mendiga, uma cópia de uma história já contada o ano passado quando por lá passei. Essa história falava de uma excelente jornada desportiva que ali passei, na recepcção aos atletas, nos amigos que encontrei, na corrida e no almoço de confraternização, confecionado pela organização, onde não faltou a música de um grupo simpático de acordionistas que nos brindou com várias e bonitas músicas.
Pois bem, estas são as rotinas pelas quais nunca me fartarei, tudo impecável por parte da organização desta prova de estrada onde em termos de logística nada nos faltou, 2 abastecimentos, informação de tempos de passagem, trânsito totalmente cortado e máxima segurança para os atletas.
Um reparo que já é "velho", tem a ver com a falta de pressão da água que deveria servir para todos tomarem o seu banho e irem o mais higiénico possível para a mesa e para o merecido almoço. Parecia que estávamos no "Muro das Lamentações" virados para a parede e de cabeça encostada a tentar apanhar algumas gotas que iam caíndo. Estou certo que existirá por ali algum problema de abastecimento e que a organização não deixará de ter em atenção na próxima edição.
Tão igualzinho que até o meu cronómetro marcou o mesmo tempo de há um ano, e eu também envelheci na mesma proporção, encontrei os mesmos amigos, o Luís Mota lá estava acompanhado da Mariana, o Ultra-Maratonista Esmeraldo Pereira, e muitos outros amigos que não perdem esta prova.
Tive ainda oportunidade de conversar um pouco mais durante o almoço (onde deveria ser?) com o Luís Parro... de quem tinha recebido um chega para lá quando me apanhou já perto dos 13kms, foi de uma simpatia... até já. Vingou-se de Melides/Tróia.
Durante toda a prova tive a companhia inseparável do Daniel e do Mário Lima, só assim consegui fazer os 16,600 kms à média de 5m o km. Confesso que não esperava, este ritmo é demasiado para mim nesta altura e não se pode dizer que a prova seja fácil, sobe e bem, quer para um lado quer para o outro mas para ajudar tínhamos as bonitas paisagens ali mesmo ao lado da Serra dos Candeeiros, embora a mim pouco serviram porque nestas coisas quando damos o litro nada nos distrai para ajudar a minimizar as nossas fraquezas.
Não me importo de voltar para o ano e repetir tudo de novo e desde que continue a ser servido
aquele espectacular prato de bacalhau assado com batata a murro, então a motivação será muito maior. Recomendo a todos.
Dia 28/11 segue-se uma caminhada na Serra de Sintra, mais precisamente com partida na Malveira da Serra, vai servir de pretexto para no final me atirar a um Cosido à Portuguesa, num restaurante da especialidade sem rival ali mesmo ao lado.
Depois, bem, está logo ali a Maratona de Lisboa!!!

domingo, 15 de novembro de 2009

Meia Maratona da Nazaré.

É verdade , isto hoje deu para tudo.
Pelo 3º ano consecutivo fui participar na Meia Maratona da Nazaré, antes nunca lá tinha estado e já vamos na 35ª edição, e ainda hoje me questeono porque é que estive ausente tanto tempo desta excelente prova. Seja como for só tenho razões para estar satisfeito nestes 3 anos por ter colocado no meu caminho esta mítica Meia-Maratona: A 1ª para me familiarizar com ela, a 2ª permitiu um contacto mais perfícuo com os amigos da blogosfera, onde destaco o início de uma amizade profíaca com o Fernando Andrade, Luís Mota e também o António Almeida e familiares, a 3ª foi hoje e os motivos ocasio
nais e de satisfação não faltaram.
Mal cheguei à Nazaré dáva-se início a uma "banhada" inesperada, recebo um telefonema da filhota Susana, (tinha passado a noite de Serviço) para lhe arranjar 2 dorsais para amigos seus (bombeios) que queriam correr e não estavam inscritos, solícito iniciei essa tarefa e logo concluí a tarefa, o problema era saber como é que eu ia saber quem eram e como fazer chegar os dorsaias aos tais 2 amigos, mas ela logo me tranquilizou afirmando que eles me conheciam muito bem. Fiquei mais descançado e eis que de repente me interpelam os tais 2 "bombeiros" quando me viro dou de caras com a Susana e o Daniel !!!! mas que grande partida e ainda estou para saber como é que me deixei enrolar em tal história, é que eles não estavam mesmo inscritos. Escusado será dizer que fiquei muito satis
feito por os ver por ali.
A Nazaré para além da corrida, para mim teve outro ingrediente, aliviar um pouco da Maratona do Porto do fim de Semana passado e conviver um pouco com os amigos, aqui fiquei um pouco dividido no período do almoço e tive de optar por ficar com o grupo de amigos onde estavam os meus filhos, os amigos do Vale do Silêncio e da família do António Almeida. O outro grupo ao qual não pude fazer companhia eram os atletas do meu Clube que também estavam ali em grande número, tenho pena de não ter conseguido juntar todos mas para o Ano haverá mais Nazaré nesta mesma altura.
Para a corrida tinha previsto alguma contenção e até tinha combinado com o nosso treinador fazer a corrida em conjunto com ele e partilhar alguns abastecimentos que levava p
ara uma altura em que tal se justificasse. Aqui falhei, juntei-me aos atletas do Míster e esqueci-me dele, quando olhei para trás já não vi e segui. Logo desde o início juntou-se a mim o José Magro que por imposição auto-disciplinar e para combater a tendência de castigar demasiado o seu organismo após a Maratona do Porto com a intenção de se auto-controlar, e comigo ele sabia que isso era possível.
E foi assim que percorremos toda a prova após os amigos do Vale do Silêncio se irem embora logo no início, entre eles ia a Susana, conseguimos chegar ao retorno (12kms) com cerca de 1,09h. e foi a partir daí que forçámos um pouco ritmo, sem exageros, mas o suficiente para irmos ultrapassando muitos atletas que nesta altura já iam em quebra, beneficiando assim de uma 1ª parte feita com
bastante à vontade e dentro do plano traçado para esta competição. Nesta fase parecia que o José Magro funcionava como um autêntico rebocador, eu dentro das minhas possibilidades ia correspondendo como podia e ele ia ajustando a sua corrida ás minhas capacidades. Aquilo até funcionou bem e quero agradecer-lhe por isso.
Os "nossos" melhores especialistas corresponderam muito bem ao que se esperava deles com excelentes resultados, o Rui, o Vaz, o Inocêncio, o Paulo, Zé Pereira, Charneca, Hugo, Rodrigues, Mota, Almeida e o Míster!!! andou a treinar no escuro para chegar ali e fazer boa figura e que figurão.
A tarde foi passada em são convívio, tive pena de não ter ali a meu lado o Lúís Mota e família e também o Fernando Andrade (esteve muito bem na corrida), que por motivos particulares tiveram que se ausentar depois do final da prova.
Agora segue-se a Mendiga na distância de 16,300kms. já no próximo Domingo dia 22/11.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Maratona do Porto - 16 anos depois, voltei

16 anos depois voltei à Maratona, com algum nervosismo mas com bastante serenidade aguardei o sinal de partida, um pouco antes desse momento foi tempo de saudar os amigos que por ali iam aparecendo aos poucos, este ambiente também serviu para desanuviar um pouco a pressão sobre aquilo que nos esperava. Substituí o aquecimento habitual por um cafézinho bem quente que a organização sempre coloca à disposição dos atletas junto ao local de partida.
Coloquei a fasquia possível nas 4,15h. pelo que consegui treinar na preparação da Maratona, mas para isso tinha de conseguir rolar a 6 minutos o km, mas após a partida verifiquei que me encontrava muito bem e consegui manter um ritmo perto dos 5m o km, para isso contribuiu a companhia de um pequeno grupo onde se encontrava o amigo Jorge do BES onde me integrei até ser possível acompanhá-los, a partir dali corri quase sempre isolado, aliás como gosto de correr, não me surprendeu por isso passar aos 10kms com 53m e aos 20 com 1,49h. Um pouco antes ainda tive a companhia do Nuno Cabeças que vindo de trás ali ficou um pouco comigo incentivando-me e dando força para continuar, obrigado Nuno, sabe sempre bem uma palavra amiga em momentos cruciais. A meia-maratona foi atingida com 1.56,09h. bem abaixo do planeado (2,06H), tendo eu nesta altura começado a fazer contas, (era aquilo que eu não queria), mas devo confessar que comecei a sentir-me confortável com aqueles 10 minutos de avanço e a sonhar que era possível baixar a barreira das 4 horas. Foi com este propósito que prossegui tendo atingido os 30 kms com 2,47,24h, (Nem sonhava que nesta altura já o Luís Mota tinha terminado com 2,42h.), aqui percebi que se quizesse chegar à meta abaixo das 4h tinha de sofrer um pouco pois tinha apenas 1minuto de folga para conseguir agora esse novo objectivo. Os 40 kms são atingidos com 3,46,30h, já bem justo para as 4h finais e foi aqui que tive de ir buscar forças que pensava já não ter, tendo cortado a linha de chegada com 3,59,40h (4,00,06h Oficial) pese embora aquela subida final que foi feita de dentes cerrados à procura desta ambição pessoal construída a partir de metade da prova.
Para isto muito contribuiu a ajuda em todo o percurso da prova, ouvia o meu nome em muitas bocas a apoiar o esforço, quer de colegas da corrida quer de muita gente que estava à beira da estrada, para isso contribuiu os dorsais personalizados que têm impressos em locais bem visíveis o nosso nome, de realçar também o extraordinário apoio logístico que nos foi dado ao longo do percurso em líquidos e comestíveis em locais muito precisos permitindo assim a cada um gerir o seu esforço de modo a que pudesse chegar ao próximo abastecimento a tempo de repôr as energias para prosseguir.
A partir dos 15 kms fui repondo a cada légua as energias que ia perdendo, assim a cada abastecimento de água correspondia a ingestão de um GEL, fundamental para a regularidade que consegui em toda a corrida.
Foi em 1993 que corri a última Maratona, em Lisboa, foi muito penosa e concluí em 3,49h mas ficou a declaração que as maratonas tinham acabado e fui conseguindo manter esta intenção até à primeira metade deste Ano. A rotina também satura e dicidi quebrar a barreira que me impedia de participar em novos desafios que na minha qualidade de Veterano Avançado já via cada vez mais inviabilixado. Em boa hora o fiz, com responsabilidade e respeito pela minha idade assumi como objectivo voltar ás maratonas, a Ultra-Maratona de Melides/Tróia de 43kms e o Trail de Óbidos de 39kms estavam no caminho e serviram para me preparar psicologicamente para a Maratona do Porto e para a Maratona de Lisboa que se realiza em 6 de Dezembro de 2009.
E é assim que vou continuar, os amigos, os meus filhos (Hugo e Susana) e o meu genro Daniel têm me dado a força suficiente para continuar e enfrentar estes desafios, todos sabem que o faço com a consciência dos riscos que possa correr, mas até ao momento tenho sabido dar bem conta do recado e tento minimizar ao máximo qualquer efeito negativo para a minha saúde pelo facto de adorar correr e enfrentar desafios que sei estarem ao meu alcance. (É uma forma de estar na vida).
Saliento aqui também o envolvimento que fui alvo por parte de alguns amigos nesta jornada do fim de Semana, nunca estive sozinho (desta vez o grupo familiar ficou em "casa") mas os amigos Fernando Andrade, António Almeida, Luís Mota e familiares estiveram sempre presente, como lhes agradeço.
Segue-se a Meia Maratona da Nazaré já no próximo fim de Semana, assim o permita a normalização de algumas mazelas que ficaram do Porto, mas estarei lá porque para além da corrida prevê-se mais um encontro de grandes amigos ali sentados a uma mesa na presença de uma boa caldeirada. (A caminho da Maratona de Lisboa)

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

RIBAFRIA e o prazer de voltar SEMPRE.

A corrida em Ribafria, Concelho de Benedita, está associada para mim há vários anos a três manifestações de prazer que me levam a reservar esta prova como indispensável no percurso natural das competições de fim de Semana.

À partida com o Serrazina


E ontem dia 1 de Novembro repetiu-se a tradicional vertente corrida e convívio junto de amigos do meu Clube e amigos da Benedita que mais uma vez se juntaram em grupo e ali mesmo à beira da estrada me receberam muito bem quando eu lá passei aos 11kms a caminho da meta. Parei como é meu custume, bebi um copo de aguapé e uma mini sandes de carne muito apetitosa, um pouco de conversa e a fóto da praxe (tinha lá deixado a máquina na 1ª pasagem). Uma pessoa sente-se feliz por encontrar amigos assim, eles conheceram logo quando passei e deixei a máquina e ouvi um a dizer "é o homem da Net" (no ano anterior fiz uma referência no meu blogue ácerca desta mesma acção que me fizeram) e não mais me esqueceram.


A Susana no pódio


E é pela simpatia que me dedicaram, desta vez já lá pararam mais, que lhes agradeço, deixando sempre aqui uma palavra de reconhecimento.
A prova até me correu muito bem, foram 12.700 metros (GPS) tendo eu acusado mais uma vez falta de ritmo, principalmente em terreno plano e nas descidas, já que a subir as coisas estavam muito bem, bom ritmo e com força. Contei desde o início com a companhia do meu colega de equipa Mário Lima e do blogue http://hojecorroeu.blogspot.com/ mas a partir dos 6kms ele começou a fraquejar nas subidas e ficou, eu segui o ritmo que desejava e esperei por ele no "tal" convívio aos 11kms. Parei o cronómetro e voltei a activá-lo depois do "reabastecimento" tendo cortado a meta com o tempo líquido de 1,04,24h.


Aos 11 kms "reabastecimento" com os amigos da Benedita


A Organização "brindou-me" com o tempo final de 1,16,30h (12 minutos durou o tempo da Patuscada).
Desta vez também tive a companhia do Daniel e da Susana, tendo a Susana com algumas dificuldades pelo meio conseguido a 3ª posição no escalão femenino, sempre acompanhada pelo Daniel com a boa marca de 55 minutos no final. Tiveram ainda tempo para me ir encontrar no "reabastecimento" dos 11kms. e é claro que também foram muito bem recebidos por aquele grupo de amigos.


Berberete no Pavilhão em Ribafria

A Organização esteve mais uma vez muito bem, desta vez até colocaram à nossa disposição um berberete em pleno Pavilhão, ali mesmo ao lado onde estavam em exposição os troféus a conquistar pelos melhores atletas em competição, e que bem nos soube.
E como é de tradição o José Pereira "o latifundiário" do grupo levou-nos mais uma vez até ao seu Tengará (uma bonita propriedade
onde pontifica a Pera Rocha) ali na pequena Aldeia da Sobrena, do Concelho do Cadaval, e ofertou o almoço a todo o grupo do CCD de Loures que esteve presente, tendo ali passado o resto do dia na companhia da sua simpática esposa e dos 2 filhos e ainda de um grupo simpático dos seus amigos.


Na Quinta do Zé em Tengará, Sobrena

Já de noite regressámos a casa com a companhia da chuva, embora miudinha mas sempre perigosa, prontos para continuar os trilhos da vida e da estrada.
Agora segue-se a desejada, a Maratona do Porto, só faltam 6 dias.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Alqueva o Grande Lago. 25kms.

O Alqueva era de facto, para além da corrida de ontem, uma terra que sempre desejei conhecer porque ao longo dos anos sempre ouvi falar da construção da barragem e dos benefícios que traria para o futuro do Baixo Alentejo.
E não foi com surpresa que ao aproximar-me do Grande Lago vi pela 1ªvez o magnífico espectáculo que dá ao admirar a beleza daquele sítio. Com o enchimento da Barragem podemos agora apreciar um numeroso número de ilhotas que vão aparecendo por todo o lado, a juntar a isto é ver também algumas actividades de lazer nas suas margens, nomeadamente a actividade piscatória com numerosos adeptos a tentar a sua sorte ou simplemente uma forma de ocupação dos seus tempos livres.
Foi neste cenário lindíssimo que partimos dali numa odisseia de 25kms por estrada algo sinuosa por entre vales e cabêços que nos levaria até Portel e até ao seu Castelo mandado construir pelo Rei D.Dinis no já longínquo Ano de 1261. http://www.guiadacidade.pt/portugal/?G=monumentos.ver&artid=15784&distritoid=07.
Foi de facto uma prova espectacular, como eu esperava, com um grau de dificuldade elevado e com subidas com alguma inclinção e outras de falso plano que chegaram a atingir os 6 kms.
Numa passada sempre a condizer com a dificuldade do percurso segui sempre em passo de corrida até final da prova confirmando desta forma que poderei encarar a Maratona do Porto com alguma tranquilidade.
À partida estava lado a lado com o grande Fernando Andrade e um pouco mais à frente estava o CyberRuner Nuno Romão, mal foi dada a partida verificámos logo, eu e o Fernando, que o Nuno saltou logo para a dianteira isolando-se de imediato, soubemos no final que tinha ganho a prova com mais de 4 minutos de avanço em relação ao 2º classificado.
Quanto a mim e com os cuidados que tinha de ter face ao traçado da prova, limitei-me a ver a maior parte dos atletas a afastarem-se cada vez mais e com eles seguia também o Fernando Andrade, que fez uma excelente prova, plena de dificuldades é certo. mas a revelar que está em excelente momento e que a Maratona do Porto poderá ser feita com boa qualidade física e mental.
Parti levando apenas 3 pacotes de gel que fui tomando à medida que ia percorrendo as léguas a partir dos 10 kms e sempre junto aos abastecimentos que estavam sempre muito bem posicionados logo a seguir ás maiores dificuldades, permitindo assim uma melhor hidratação com líquidos e sólidos revelador de um bom conhecimento das necessidades básicas dos atletas no doseamente do seu esforço por parte da Organização do "Mundo da Corrida".
Obtive passagens muito interessantes para mim que revelam algumas regularidade no esforço:
(10kms 56,30m) (15kms 1,24,30h.) (20kms 1,53,26h.) (Meia Maratona 1,59h,) tendo terminado com 2,24,26h. Os 2 últimos kms foram muito penosos dentro de Portel.
Vou voltar, pois trata-se de uma prova muito bem organizada, e onde os atletas se sentem muito acarinhados, ou não fosse esta prova organizada por gente da corrida e com conhecimentos profundos da modalidade.
Manifesto aqui também um grande agradecimento ao Fernando Andrade pela companhia que me fez e dando-me boleia a partir da minha residência e com uma atenção muito especial durante todo o momento e também pela pachorra que teve em aturar-me durante toda a viagem.
Agora segue-se Ribafria (a confirmar), a caminho da Maratona do Porto.

sábado, 24 de outubro de 2009

Mariana Mota, Marcha em Loures.

Mesmo em estágio para a prova que amanhã (25/09) vou fazer ao Alqueva na distância de 25kms, não deixei de ir até Loures, a 12 kms daqui, para assistir e apoiar a minha querida amiga Mariana Mota que participava na 1ª prova oficial do calendário nacional de Marcha Atlética no seu escalão de Iniciada.
Era uma promessa que tinha feito de vê-la marchar, e tive sorte pois ela veio até quase à minha porta.
A Mariana, para além de boa corredora é também uma excelente marchadora e utiliza uma bonita técnica de Marcha, que a mim na

A Mariana em 1º plano
generalidade, me faz alguma confusão, mas que para ela é como se sentisse como peixe na água.
Ela fez uma prova muito bonita, (2kms) sempre no grupo da frente a revelar que de facto tem excelentes aptidões para esta modalidade desportiva, tendo ficado em terceiro lugar, mas que lhe soube a pouco, pois uma ligeira indisposição no final não a deixou dar mais luta ás suas rivais.
Ainda assim ela estava muito contente no final, e nós os seus apoiantes também, principalmente a mãe Susan que não parava quieta, compreende-se não é?
Eu gostei muito de estar lá, a ver e a conviver, desta vez só com 50% da família Mota, já que a outra metade estava em Almeirim nos 20Kms onde o Luís Mota mais uma vez fez uma excelente prova e onde o Luís Carlos se fez notar com uma fóto do pai muito bem tirada. Agora com aquele equipamento novo que ele tem de amarelo não sei até onde ele irá!!!
Nunca me tinha deslocado para ver uma prova de marcha e gostei do que vi e da disciplina que esta actividade desportiva tem em si.
Nas corridas não existem cartôes amarelos, ali também não, são umas placas numeradas que penalizam os que não cumprem as regras da marcha, e o que é interessante e bonito de ver é quando eles são admoestados não existe qualquer protesto, aceitam porque também sabem que vão a fazer a sua prova incorrectamente. Um bom exemplo para todos os outros desportos e em particular para o futebol.
Sempre que puder irei continuar a ver as provas de Marcha e em particular as da Mariana Mota pois pelo que observei, e sou um leigo, ela vai ser certamente uma futura campeã.

O meu clã com a Susan e a Mariana Mota

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Meia Maratona do Porto e II Meiting Bloguer

A Meia Maratona e o II Encontro bloguer realizado no Porto, foi mais um marco importante nesta caminhada de vida que se vai preenchendo, não de improviso, mas de passos saídos da imensa mola activa que nos cativa para uma cada vez maior proximidade entre todos aqueles que têm acima de tudo o gosto de partilhar e disponibilizar a sua amizade e convivência, trilhando caminhos que são comuns a todos e por causas a que a todos enobrece.
Os amigos são assim, simples, solidários e a quem se presta simpatia, eu já conhecia o Miguel Paiva e tive agora o prazer de conhecer o João Meixedo, confesso que tinha um desejo enorme de o conhecer, ri muitas vezes (e vou continuar a rir) graças aos seus comentários sempre brincalhões e aos quais nem sempre estamos à altura de responder e se o fazemos corremos sempre o risco de não acertar no alvo, eu tenho tido sorte. Qualquer deles ficam no coração deste "Velho blogueiro" pela forma como trataram todos os participantes deste Encontro e em particular a minha pessoa e os meus familiares. A oferta que me fizeram do Cartaz que simbolizou o II Encontro Bloguer é bem o exemplo disso e vou guardá-lo com o simbolismo que ele merece.
A todos os amigos que passei a conhecer foi um enorme prazer para mim conviver com eles, bem como a todos os outros que já conhecia, espero que a partir de agora o convívio possa ser mais frequente, quer na nossa visita aí pelo Norte, quer na vossa aqui pela Região de Lisboa, pese embora a sempre "difícil" travessia da 2ª Circular (nos dois sentidos, claro).
Sobre a nossa participação na Meia Maratona do Porto quero realçar que foi a 1ª vez que corri no Norte e em particular no Porto e gostei imenso pois tive oportunidade de rever amigos, conhecer outros e conhecer também um pouco mais a Cidade do Porto.
Saímos no Sábado e chegámos ao local do levantamento do kit ás 17,30h. Foi difícil encontrar local para estacionar o automóvel, coisa que já prevíamos antes de lá chegar, e de imediato fomos em busca da nossa "banca" e ela lá estava, emprestada é certo mas estava e logo dei de caras com o Meixedo, inconfundível, um grande abraço selou logo ali a admiração que eu já nutria por ele.
Após o levantamento do kit outra missão tinha pela frente, decobrir ali a Tatiana Gorsky, Tati para os amigos, atleta brasileira do Triatlo que se encontra a frequentar o curso de Educação Física na Universidade do Porto. Sabendo eu da sua presença em Portugal estabeleci previamente contacto com ela facilitando esse encontro, e foi com enorme prazer que a descobrimos tendo a minha filha Susana feito a abordagem confirmando-se ali a sua presença.
Foi com muita satisfação que convivemos ali um pouco e foi mesmo pouco porque tínhamos que ir procurar local para pernoitar e os nossos conhecimentos do Porto estavam quase a zero.
A Tati aproveitou esta oportunidade e fez uma reportagem que irá sair na Revista Contra-Relógio lá do Brasil. Espero que tenha sucesso.
Tivemos muita pena de não termos ficado na fóto do nosso Clube Ciber Runers no início da corrida, pois um contratempo de última hora impediu-nos de estarmos a horas para o efeito, mas compensámos mais tarde e trazemos recordações com todos.
Encontrei já na partida os manos Pedro e Nuno Sebastião, amigos de longa data e também blogueiros, que partilham também conosco o gosto pela corrida e pela escrita disponibilizando para todos nós o seu dia dia das aventuras e desventuras desta coisa que são as corridas. Um dia participarão conosco aí em mais um encontro de blogueres, desta vez esteve quase pois estiveram bem perto.
Porque me sentia bem parti com a Susana e o Daniel, mas bem cedo percebi que tinha que ter cuidado com o ritmo que pretendia impôr, o Daniel foi fugindo aos poucos e eu fui ficando com a Susana, aos 3 kms ia a um ritmo de 4,45 ao km e tive de despertar para a realidade, aquele não era o meu ritmo e fiquei mais resguardado recorrendo ao bom senso de continuar a correr pelo prazer e deixar de lado os números mais atraentes que a mim pouco ou nada influenciam.
Ainda assim deu para concluir que aquele início mais rápido veio prejudicar a parte final, pois para além do calor que se fazia sentir ainda nos faltou um abastecimento de água entre os 15 e os 20 kms que daria uma boa ajuda, ele esteve lá mas quando passei já tinha acabado. Para a próxima tenho de ir mais depressa.
Terminei a prova com o tempo de 1,51,12h. (é o que marcava o cronómetro da chegada, tendo sido o Daniel o melhor do clã, 1,36h, a Susana terminou com o tempo de 1,40h.
Este tempo que realizei permite pensar que a Maratona do Porto que irei fazer dia 8 de Novembro poderá ser feita com alguma calma e sem pensar em qualquer marca, contudo sempre apontarei que pelo menos a organização sempre irá estar à minha espera até ao limite das 4,30h.
No regresso podemos contar com a companhia sempre agradável da Ana Pereira, que nos ajudou a ultrapassar a barreira sempre difícil da distância dos 300kms que medeiam entre Lisboa e o Porto.
Segue-se a corrida do Alqueva no dia 25/10 na distância de 25 kms, (sempre a caminho da Maratona).

terça-feira, 6 de outubro de 2009

CORRIDA DE SESIMBRA

Participei hoje pela 1ª vez nesta tradicional corrida em Sesimbra . Já lá tinha estado nos dois últimos anos mas para assistir e ainda não tinha tido oportunidade para a fazer a correr por motivos físicos.E só hoje me apercebi que afinal, apesar da sua localização e beleza do local, ela temas suas dificuldades próprias.
A ida ao farol (que se vê na imagem) torna a prova muito bonita, tanto mais que durante cerca de 1,5km estamos envolvidos de um azul clarinho do mar que quase não apetece sair de lá.
COM UM ILUSTRE BEM CONHECIDO>>>>>>>>>
Estava um dia muito bom para correr, sem sol mas um pouco abafado e onde a humidade se fez sentir fortemente.
A prova teve uma boa participação de atletas e onde deu para verificar que alguns deles aproveitaram esta prova para descomprimir um pouco da sua participação na Meia Maratona de Lisboa que ontem se realizou naPonte Vasco da Gama, e foram muitos.
Fui acompanhado do Hugo (39m.) e do Daniel (46m.) e tive o grato prazer de encontrar novamente muitos amigos, Mário Lima e António Almeida com as suas esposas, José Magro A Ana Pereira ainda a vi de relance, mas se ela ia desejando que aquilo acabasse depressa (penso eu) eu também não ia melhor e assim nem deu para um incentivozinho que nestas alturas cai sempre bem.
Ainda assim consegui fazer 53,05 m. (oficial). Com a segunda metade da prova a sofrer uma quebra de 4m em relação à primeira. Portanto aquém do que esperava.
Mas penso que é natural esta situação pois os treinos longos que já estou a fazer retira-me a possibilidade de correr para tempos baixos e se forçar isto abafa e então é que não dá mesmo nada.
A seguir temos a Meia Maratona da Sportzone do Porto e o 2º Encontro Bloguer aqui

domingo, 27 de setembro de 2009

A Seca e a Esperança

Nestes dias chamados de reflexão, (para alguns), porque de há muito tempo a esta parte que a minha reflexão é permanente, procuro, tal como a natureza é jenuína desde que não interfíramos com ela, contribuir para que a esperança não se desvaneça dos corações daqueles a quem à vida tudo dá, esperando receber em troca a paz, saúde, tranquilidade e bem estar.
Estamos em pleno Outono, Estação do Ano que tráz habitualmente associado consigo mais vida e esperança, terminando assim com o flagêlo de uma seca que já perdura há demasiado tempo, repondo desse modo todo o explendor verdejante dos campos e nas mentes. Já vão tardando os novos pingos, muitos pingos se desejam de modo a que seja possível voltar a aparecer o verde bem verdinho da esperança, que tal como nos campos é um bem que nesta altura vai rareando. Após a eclusão "sazonal" voltaremos a ter ao nosso redor o resultado do fruto que à terra a natureza deitou (bom ou mau) e a esperança voltará a sorrir, ou não, tal como a terra verdejante que ali junto aos nossos pés dará vida...à vida.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Os sonhos vão-se realizando

Com umas breves palavras de satisfação pelo sucesso da cerimónia do casamento da minha filha Susana no passado dia 19 de Setembro de 2009






A pausa que se segue até dia 30 de Setembro servirá também para retemperar algumas forças, penso eu, quando regressarem logo se verá.