segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Um dos meus desportos favoritos: PESCA














Tantas vezes que passei pela Ponte Vasco da Gama em Lisboa no sentido Lisboa/Montijo verificava a afluência de muita gente no Estuário do Tejo por alturas da maré baixa na tentativa de apanhar alguns bivalves, nomeadamente: ameijoas, berbigão, canivetes e outros que existe po aquelas bandas, fiquei com o desejo de um dia passar por lá. Foi o que fiz no dia 2 d2 Agosto aproveitando o convite do meu amigo Fernando Avelino.













Como era a minha primeira vez e desconhecendo a técnica e o equipamento necessário era óbvio que aquilo ia dar barraca, caminhámos cerca de 1km para chegar ao local ideal para a apanha do marisco pretendido, coisa que não foi muito difícil. O pior veio depois, o Fernando explicou-me como se apanhavam as navalheiras (descobria-se pequenos buracos em forma de oito e de seguida colocava-se algumas pedras de sal a tapar o pequeno orifício e as navalhas vinham ao de cima sendo então apanhadas. Coisa simples pensei eu e afastei-me para o meu canto para começar a minha faina.As dificuldaes começaram de seguida, havia muito lôdo e o caminhar naquele local começou logo a ser penoso, eu levava uns chinelos de plástico calçados nada apropriados para aqueles terrenos pois os pés e os chinelos a cada passada ficavam bastante enterrados sendo necessário um esforço constante para se poder andar. Foi por pouco tempo, para além de não estar a ser bem sucedido na pescaria os chinelos cederam e eu fiquei descalso e com um grande problema para resolver, como é que iria sair dali se o fundo do rio por onde eu andava estava cheio de cascas dos bivalves que estávamos a apanhar e ainda por cima partidas? Confesso que foi muito penoso, caminhei de imediato com muito cuidado para um local mais areado e pude assim continuar na busca do tão desejado marisco, mas não tive sorte, quando me dirigia para um local frequentado por outros apanhadores fiquei de repente enterrado até um pouco acima dos joelhos vendo-me eu aflito para de lá sair. Desesti, e comecei a procurar por berbigão o que também não foi fácil, mas consegui começar a ter algum sucesso depois de descobrir a manha deles e onde se escondiam. Foi na fase já final, pois o Rio já começava a ancher que o Fernando e a sua esposa chegaram ao pé de mim e souberam todas as novidades pelo que tinha passado. Foi uma boa jornada e uma rica experiência que ainda não tivera oportunidade de viver. Quero voltar lá, mas agora melhor equipado para que as coisas possam correr melhor.

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